JORNAL LUMMUS

LIECHTENSTEIN, 25 DE OUTUBRO DE 2015

ANTHONY THOMPSON HEARST I: O MAGNATA EM ASCENSÃO NO MUNDO MÁGICO.

Conheça um pouco mais do homem que trabalha no mundo trouxa, encobrindo através da mídia os problemas do mundo mágico que saem de nossa sociedade e que, agora, pretende fazer seu nome como um diferencial no Ministério da Magia.


[ img ]


Sabe aquele tipo de pessoa que trabalha para os dois lados? Que vive duas identidades? Muito bem, este é Anthony Thompson Hearst I, ainda não muito conhecido no mundo mágico, mas um magnata das maiores redes de comunicação do continente americano, herdeiro da Hearst Corporation, uma empresa que controla os mais diversos canais e jornais de notícia do mundo, inclusive, por vezes, manipulando informações do mundo mágico que acabam parando no trouxa indevidamente. Nossa conversa ocorreu em um dos mais luxuosos restaurantes de Nova Iorque, como já era de se esperar, pois nosso biografado da vez faz questão de expor para todos sua riqueza, talvez até, para satisfazer seu próprio ego, mas durante nossa entrevista, deu para perceber outros traços da vida pessoal do americano que vive embaixo dos holofotes trouxas, sendo estes desconhecidos para aqueles que o conhecem somente pela mídia. A entrevista foi cercada de muito glamour se assim podemos dizer, descontração com direito até a momento filosófico e para as solteiras de plantão, tivemos direito a algumas pitadas de sedução. Se você quer conhecer Anthony um pouco além da publicidade do mundo trouxa, ou até mesmo saber o que ele pretende para a nossa comunidade e seus planos, vale a pena a leitura de sua própria biografia abaixo, dividida por temáticas e não necessariamente, em ordem cronológica dos fatos.



Começando por suas próprias origens, Anthony Thompson Hearst I nasceu no dia quatro de abril de mil novecentos e setenta e oito na Ilha de Manhattan, Nova Iorque. Filho único de uma família de mestiços, seu pai, já falecido, William Randolph Hearst III, mestiço, e sua mãe, Nora Wright Thompson, uma bruxa vinda de uma família sangue puro, extremamente conservadora. Tal fato fez com que Anthony tivesse pouco contato com seus parentes maternos, como já era de esperado, a família da mãe de nosso magnata não aprovava o casamento dela com William, devido aos costumes familiares. No entanto, isto não o abalou, tampouco fez o americano mais triste, muito pelo contrário, desde o nascimento ele foi cercado de grande glamour e, diga-se de passagem, as palavras modéstia e humildade não lhe foram apresentadas durante a fase de crescimento, haja vista que, desde pequeno, já tinha conhecimento que um dia herdaria a empresa de comunicação de seu pai, uma vez que a presidência era passada de geração em geração entre os Hearst.

A infância do magnata não pôde ser considerada um exemplo de superação e, de fato, Anthony já teve tudo previamente encaminhado desde criança, até pelo fato da riqueza da família, para seguir o caminho do pai, ou seja, seu futuro já estava pré-estabelecido. Porém com uma diferença: Aos onze anos, como todo bruxo, ele recebeu a tão esperada carta o convidando para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, a partir disto, seguindo os traços mágicos de seus pais, passando a estudar magia com mais foco e, futuramente, demonstrando o grande interesse que tem atualmente por nossa sociedade. O filho dos Hearst nunca demonstrou muita vontade em saber como foi a reação de toda sua família, apenas seguiu para seus estudos na escola britânica, e o mais interessante, apesar de ser o atual presidente de uma empresa de comunicação, nunca teve uma aptidão para a área do jornalismo, não se interessando nenhum pouco em seguir a carreira de seu avô, William Junior, um premiado jornalista das Américas. No entanto, não é porque o aqui biografado faltava às aulas, vivia fazendo visitas ao banheiro das meninas, vindo destes costumes a notoriedade na personalidade atual em ser um galanteador, que ele tirava notas baixas nas avaliações de Hogwarts. Apesar de seu relapso escolar, sempre tinha ótimas notas nas avaliações do NOM’s e NIEM’s, tendo como matérias favoritas Feitiços, Defesa Contra as Artes das Trevas. Artes ocultas e o mistério da existência dos bruxos também são assuntos que sempre intrigaram Tony.

Mas lógico, se ele era uma criança hiperativa e não comparecia às aulas, de onde vinham as notas altas nas avaliações? Sim, paralelamente aos estudos em Hogwarts, Anthony recebia aulas particulares das matérias em que mais tinha dificuldade, talvez exceto, pela aula de esportes, disciplina que ele nunca demonstrou grande habilidade. Como é possível de se perceber, boa parte da personalidade do americano se desenvolveu desde a infância. Amigos desta época? Sempre teve, pois já na época dos estudos sobre magia era cercado de fama, até mesmo entre as meninas de sua idade, e, apesar disto, ele encontra-se solteiro até hoje. Porém, é aqui também que vemos o ar visionário de Hearst. Depois de formado e com o falecimento de seu pai quando Tony tinha trinta anos, passou a assumir a presidência da Hearst Corporation. Ele começou a ser visto como um homem futurista, sempre pensando em suas ações que ainda ocorrerão, deixando o passado para trás. Assim que passou a marcar presença no mundo mágico, transferiu sua ligação com a comunidade mágica para seu trabalho com comunicações, se transformando em uma ligação importante para com os diplomatas do Ministério da Magia. Sempre que era necessário camuflar algum ocorrido do mundo bruxo, que por algum problema, acabava na sociedade trouxa, o magnata era um dos responsáveis por manipular esses acontecimentos na mídia do mundo trouxa e procurar evitar que os não dotados de magia se preocupassem com nossos problemas. Paralelo à isto, criou um programa de incentivo aos estudos na área do jornalismo em sua própria empresa, beneficiando futuros estudantes da área com baixa renda.

Falando sobre a personalidade de Anthony, é notória uma vontade de sempre querer fazer algo importante, em uma grande busca por maior conhecimento e interesse por pesquisas de cunho científico dentro da sociedade mágica. Entretanto, apesar desta busca por conhecimento, ao se formar em Hogwarts, o americano não continuou seus estudos ou focou apenas no mundo mágico, mas sim, voltou às suas origens, se formando em ciências humanas em uma das mais conceituadas universidades trouxa, Stanford – Estados Unidos. Paralelo a isto, concluiu vários outros cursos relacionados para a área administrativa, seguindo o desejo de seu próprio pai, que sempre prezava para que seu filho tivesse uma formação acadêmica além de Hogwarts, para que Tony conseguisse gerir a empresa adequadamente. Com isto, surge a pergunta, Anthony Hearst não voltaria mais para a comunidade mágica? Muito pelo contrário, se sentindo com o dever cumprido entre os nascidos trouxa, o americano decidiu por tentar um desafio ainda maior, se candidatando a trabalhar no Ministério da Magia, tal como seu pai, que fora o embaixador britânico dentro da sede do governo mágico. O motivo que o levou para esta escolha, foi justamente a vontade de ter seus nomes estampados nos jornais, não por sua herança, mas sim por querer fazer algo importante pelas pessoas. Por isto, começaria do zero em uma nova carreira, ligeiramente diferente da que segue no império da comunicação que sua família construiu, nutrindo um grande interesse por tudo aquilo que não é comum, se tornando um traço interessante em suas características, a curiosidade por coisas diferentes.

Algo que o próprio bruxo leva em consideração para o que pretende fazer dentro do Ministério da Magia é sua visão de que a sociedade mágica já se manteve por muito tempo isolada do restante do mundo. Levando em conta que a comunidade trouxa ainda não está preparada para a existência dos bruxos, Anthony crê que uma interação entre bruxos e trouxas deva ser um processo natural e gradativo. Como ele próprio diz, há pais de filhos trouxas que aceitam a novidade na família tranquilamente. Então, por conta desses fatores, sua principal meta com o trabalho é tentar integrar uma sociedade com a outra, acreditando, então, ser na sede do governo mágico a realização de trabalhos desta grande magnitude.

Partindo finalmente para os dias de hoje, é possível ver uma personalidade um tanto quanto complexa de Hearst, quem apenas o conhece pela mídia trouxa e pouco tem contato com ele, diria que o americano se trata apenas de mais uma pessoa com um grande ego e vontade de se exibir e esbanjar o dinheiro por onde parece. No entanto, após um contato mais intenso sobre sua vida, podemos notar um Anthony visionário, sempre na procura por aprimorar seus conhecimentos, curioso pelo o que considera incomum e, por fim, partindo para o lado empresarial, tem uma excelente visão de administração da Hearst Corporation, sabendo manter a perfeita situação de sucesso que o império da comunicação construído pela família tem. Para finalizar, no lado pessoal, é uma pessoa imponente e segura de si, transparente de suas ações, sabendo muito bem articular as palavras para conversar com as pessoas, se tornando então, um tanto quanto galanteador e cortês, mas apesar disto, ainda se encontra solteiro e não demonstra interesse algum em se prender a um relacionamento sério, ou seja, prefere muito mais ser independente de suas ações do que se prender em alguém. Sobre sua relação com os funcionários, é um excelente líder, não gostando de levar o crédito das ações apenas para si, sabendo parabenizar devidamente seus companheiros de trabalho quando necessário. Assim sendo, notamos que o americano é uma pessoa liberal e sem preconceitos entre as nações, haja vista que ele próprio presenciou isto em sua família e tem um grande desejo de mudar o mundo. Agora, aos trinta e seis anos de idade, Anthony Thompson Hearst I, terá um grande desafio para construir seu nome no mundo mágico, tal qual, tem na nação trouxa, sendo este, seu grande desejo para os tempos atuais, onde se depender da personalidade dele, ao seu estilo típico, onde fracasso não faz parte de seu vocabulário, poderá ter um grande sucesso em nossa sociedade.

--------------------

Escrito por: Danielle Rockenbach.

7.491 Visualizações
23/08/2015 às 21:06:50

Cadernos
Notícias
Jornalistas