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ELM 5º ANO: GIGANTES DE PEDRA CONTRA AS PLANTINHAS DO MAL

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por Lara Lynch » 21/05/2016 às 02:08:28
Título: ELM 5º ANO: GIGANTES DE PEDRA CONTRA AS PLANTINHAS DO MAL
Lara Lynch
 

{ GIGANTES DE PEDRA CONTRA AS PLANTINHAS DO MAL }


- BOOOM DIIIIIIIIAAAAAAAAAAAAAAA!!! - Saudei a corvina de cabelos vermelhos da maneira que eu mais gostava de fazer: surpreendendo-a com um susto. - HAuahuHAuaUAHuA!!! - Escangalhava-me de rir, enquanto Paige explodia em reclamações, o que era bem do seu feitio, mas era coisa que passava rápido. Afinal, por mais fechada que fosse, ela era uma boa menina. - Ai, ai... Adoro isso. - Complementei, falando comigo mesma. - Não está animada para aula de hoje?! Vamos mexer com plantinhas. - E, enquanto falava, simulava com minhas mãos uma tesoura podando uma planta. - Ah, Vamos! Deixa de ser resmungona. Vai ser divertido sair um pouco dos muros do colégio. - Tentava animá-la. - Tenho certeza que a professora Folwks preparou alguma coisa bem interessante para atividade de hoje. - Continuava, ao passo que adentrávamos a carruagem que nos levaria ao encontro da bruxa, seguindo as orientações do guarda-caças.

Dividimos a condução com mais duas meninas setimanistas, as quais pouco falei nos últimos anos, a bem dizer. Contudo, não conseguia mais me segurar naquele climão de silêncio entre pessoas desconhecidas que de alguma forma se conheciam – entendem o que eu digo? - Frio hoje, né? - Puxei um assunto genérico (Aliás, o mais genérico de todos), o qual foi respondido com sorrisos sem graça, acenos de cabeça e gemidos positivos. - “Gente! Esse pessoal parece que vai para forca! Nem para se coçarem para falar algo novo ou fingir interesse.” - Fiquei revoltada com tamanho desinteresse das garotas, percebendo que até mesmo Paige não fazia muita questão de papo na viagem. - Ficaram sabendo da fofoca do Sebastian Murr?! - Falei animada, como quem acaba de descobrir o maior furo de reportagem e não pensa em outra coisa senão passar a notícia para frente. Ok que Sebastian Murr não era ninguém lá tão famoso assim, mas só pela palavra fofoca, já havia captado a atenção das duas veteranas, que se animaram de repente, sequer deixando-me falar alguma coisa e já contando sobre as histórias e suas conjecturas que o assunto.

No final das contas eu nem tinha uma fofoca real sobre o garoto, que era da turma delas, mas fiquei sabendo de tantos fatos e boatos naquele percurso do castelo até os portões que daria para fazer uma biografia não autorizada do rapaz. - E isso é mais uma lição de como fazer amigos: fofoca. As pessoas adoram fofocas. - Disse à Paige após sairmos do veículo e nos distanciarmos das nossas companheiras de viagem. - Não há quem resista a uma fofoquinha. - Sorri. - Mas nada que seja feio ou prejudicial às pessoas tema. - Complementei preocupada, porque, né, vai saber o que vai se passar na cabeça da ruiva depois de eu falar uma coisa dessas. Afinal, a fofoca que eu tinha do Sebastian era que ele estava produzindo chocolates explosivos e vendendo para os interessados nas proximidades da estátua da velha corcunda e era de utilidade pública.

Tão logo as carruagens terminaram de chegar e estacionar em frente aos portões, a professora começou a chamá-los apressadamente, dando-nos as primeiras instruções do dia, antes mesmo de cruzar os limites da escola e nos fazer dar as mãos para um transporte coletivo, via chave de portal, para sua propriedade. - Nooooossa! Que linda a fazenda, né? - Comentei, puxando a manga do uniforme de Paige. - E você escutou o que a Sra. Folwks disse? Podemos aproveitar a fazenda depois da lição! Não é o máximo?! - Já imaginava milhares de coisas que poderíamos fazer depois da aula, mas agora teria que prestar atenção no que a professora estava explicando sobre a planta que, muito provavelmente, seria objeto de nosso trabalho nesta tarefa.

- Parece que essa tal de Venomous Tentacula deve ser complicada de lidar. - Disse para corvina, após escutar toda explanação da bruxa. Uma chuva leve começou a cair sobre nós e, com o aparecimento de um dos funcionários para conversar com a professora, esta nos convocou a segui-la até as estufas, onde trataríamos da tal planta. No entanto, o caminho principal estava interrompido por uma árvore caída e a Sra. Folwks optou por outro caminho, visto que aquele poderia ser arriscado, com mais chances de quedas. Mas a outra rota era... - Um lamaçal?! - Resmunguei ao ver o monte de lama no novo rumo tomado pela professora sobre seu cavalo. - Hey! Não vou entrar ai, não! - Protestei, cruzando os braços, enquanto alguns colegas me mandavam seguir adiante e outros apenas me ignoravam e avançavam pelo lamaçal. - Não vou mesmo. Vai saber o que tem em baixo dessa lama toda ai. Se quiserem, podem se divertir no chiqueiro que eu vou me aventurar pelas árvores velhas. Encontro vocês nas estufas. - Conclui, dando meia volta sobre meus calcanhares e pegando o caminho inicialmente tomado pelo grupo, escalando e ultrapassando o carvalho caído, tomando cuidado com possíveis novos empecilhos que poderiam surgir e chegando às estufas em poucos minutos, sã e salva. - “Depois meus pais que são chamados de trouxas.”

Esperei que os outros chegassem para, então, mesclar-me aos demais alunos para escutar as novas instruções da bruxa. - “Ok! Dá para fazer...” - Pelo menos em teoria, as explicações da professora sobre como lidar com a planta mutante me levavam a crer que eu seria capaz de executar a tarefa. - Eu e você, você e eu! Juntinhas! - Brinquei com a Paige, dando-lhe um empurrão com o quadril e rindo. - Achou que ia se safar de ser minha dupla? - Provoquei, sorrindo. - Nem sonhando.

Todavia, parecia um sonho ver a professora conjurando do solo um golem de lama e raízes que, acreditem se quiserem, revelou sua parte interna, tornando possível que a mulher “vestisse” a armadura mágica. - MINHA NOOOOOOSSA!! Você viu o que eu vi?! Você, realmente, viu o que eu vi?! - Perguntava à ruiva, incrédula. - É tipo um megazord, cara! Power Rangers! Só que de uma pessoa só. - Expressei minha emoção, enquanto a menina não compartilhava da mesma. - Ok! Pode ser tipo homem de ferro, mas o dela é de lama e raiz. Quem não tem cão, caça com gato... Sabe como é o ditado - Ou, talvez, ela não soubesse.

- Quero fazer um para mim também! Mas não quero que ele seja enlameado como o da Sra. Folwks, não. - Empolguei-me, andando pelo entorno da estufa, procurando o lugar adequado para criar meu golem. - Aqui! - Existia uma pedra que julgava ter tamanho o bastante para criar um gigante de pedra para eu vestir (*-*). Contudo, treinaria com a terra molhada antes mesmo. - Como era mesmo que se fazia esse bichão? - Perguntei à corvina, que me auxiliou na prática do feitiço, então desconhecido por mim.

- Até que não estou tão ruim nesse negócio de Arguebilou. Acho que já dá para tentar com a pedra. - Decidi, deixando umas dezenas de golens de lama para trás – uns mais tortinhos, outros meio quebrados, porém os mais recentes estavam bem em linha do que se era esperado, além de muitos buracos no entorno da pedra. - Arguebilou! - Conjurei, finalmente, meu gigante de pedra, que se mostrou inteiriço e bem montado. - UHUUUUUUUUULL!! Obrigada, Paige! Você é a melhor! Não sei o que faria sem a sua ajuda! - Agradeci a amiga com um abraço e um beijo estalado na bochecha. - Viu, só? Fiz até uma “faquinha” de pedra para poder cortar as plantinhas lá dentro. - Mostrei minha engenhosidade para ruiva. Reparando que já não sobrava alunos do lado de fora da estufa.

- Acho que estamos atrasadas. Vamos correr para ajudá-los a cuidar das Venomous. - Disse para jovem, logo me direcionando ao golem e ordenando. - Abra! - De modo que este revelou seu espaço interno, que – com uns poucos ajustes – tornou-se perfeitamente adequado a mim. - É hora de morfar! - Fiz uns movimentos aleatórios com os braços e mãos, entrei na armadura, fechei-a e fui controlando seus movimentos, como uma marionete interna até a entrada da estufa. - “Ai, que divertido isso aqui!” - Sorria feito uma criança debaixo da máscara de pedra da “estátua viva”. - A morte me aguarda! - Proferi, conforme orientação da professora. - ... Mas vai aguardar sentada, que eu não vou encontra-la tão cedo. - Completei em cochicho com meus botões. - Que a diversão comece!

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