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TCM 5º ANO: TCHIBUUUM!!!

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por Lara Lynch » 22/05/2016 às 17:19:51
Título: TCM 5º ANO: TCHIBUUUM!!!
Lara Lynch
 

{ TCHIBUUUM!!! }


- Esse ou esse? - Perguntei para o papagaio que estava empoleirado na beira da minha cama à medida que indicava o maiô listrado no cabide da esquerda e o biquíni azul liso no da direita. A ave levantou voo, pousando na minha mão direita. - Gostou do biquíni, Spy? - Confirmei meu entendimento com o pássaro, que, em resposta, titicou minha roupa de banho. - QUEEEEE?!?!?!? - Exclamei, jogando a peça pela janela e atirando o bicho ao ar em um movimento abrupto e involuntário de desvencilhar-me dele. - Seu porco! Isso é maneira de se portar?! Vai ficar de castigo essa semana, só de birra. Vai ficar preso até eu achar que merece redenção. - Decretei, apontando minha varinha para o papagaio e conduzindo-o com uma magia simples para dentro da gaiola e trancando-a. - Reflita bastante no que você fez, mocinho! - Adverti.

- Lara, não vai para aula? Já, já vai começar? - Era Thessália que surgia pela porta do quarto, atentando-me para o horário. - Vou sim! Já estava me aprontando na verdade... - Dizia, enquanto trocava de roupa apressadamente. - É que o Spy sujou meu biquíni novinho... IIIIHH!!! - Corri para janela do dormitório, olhando para baixo. - Droga! Joguei o biquíni pela janela no impulso. Argh! Depois eu vejo isso. - Respondi, olhando o relógio. - Você está bem? - Thess me perguntou com uma expressão estranha no rosto. - Claro que estou! Chateada com o Spy! - Encarei feio o papagaio, com os olhos apertados, para ele saber que era consigo e retornei o olhar para a corvina. - Mas fora isso, estou ótima e você? - Respondi sorrindo, já terminando de colocar o uniforme por cima da roupa de banho. - Vamos, você me responde pelo caminho, do contrário nos atrasaremos de fato!

Chegamos à sala de aula com sobra! Ainda restavam dois minutos para as 08 horas. Pegamos as primeiras carteiras em dupla vazias que encontramos e logo nos sentamos. Neste trajeto acabei identificando algumas caras amigas na sala, para quem fui acenando, em especial: Leon, Paige, Bryan e Phel. - Adoro quando os professores fazem essas aulas conjuntas. Principalmente agora que perdi o ano. É tão bom poder assistir a aula junto de vocês todos. - Abracei a morena, feliz. - Para com essa melosidade toda. - Respondeu Thessália. - Também senti sua falta, mas contenha-se! Vê se não some pelo ano inteiro que evita a perpetuação desses problemas com as novas turmas. - Ela continuou direta e reta como de costume. - Mas, mas... - Comecei a lamentar, mas a corvina sequer me deu espaço para argumentar, dando-me um empurrão no braço e me mandando prestar atenção na professora que já tinha iniciado a aula. - ‘Tá bom... - Concordei. - Coração gelado. - Resmunguei baixinho, quase inaudível.

Acompanhei com atenção a professora refrescando nossas memórias com alguns pontos mais importantes sobre os animais que nos havia mandado estudar na literatura da disciplina. E, dessa vez, poderia me orgulhar de ter estudado direitinho sobre as tais criaturas mágicas citadas. - Não contavam com minha astúcia! ‘Tô sabendo de tudo! - Gabei-me para morena. - Suspeitei desde o princípio que a aula seria prática com os bichinhos quando vi no mural a recomendação para que viéssemos com roupas de banho. - Pisquei espertamente para garota. - Ótimo! Então você sabe qual comida que devemos dar ao hipocampo. - Thessália comemorou, com uma certa expressão de desafio oculta em seu tom de voz e face. - Mas... É claro! - Respondi, aparentemente, convicta. - “Eu acho... Não lembro dessas coisas no livro, mas são tipo cavalos. Não devem ser muito diferentes dos seus primos terrestres.” - Conjecturei.

A esta altura, como já é possível deduzir, estávamos, em maioria, despidos de nossos uniformes da escola, trajando as mais diferentes e coloridas roupas de banho. - Que divertido isso! Adoro brincar na água. - Ri. - Olha só o que eu trouxe. - Indiquei a corvina a primogênita das cartas clow que havia capturado. - É sempre bom estar precavida. - Pisquei, ao passo que a jovem bufou, revirando seus olhos. - Aliás, seu maiô roxo é uma graça, Thess! Qualquer hora vou pegá-lo emprestado. Amei esse corte e formato. - Mudei de assunto tão rápido quanto saí dele. - Pelo visto o Georginho, da Grifinória, também gostou. Não para de olhar para você. - Comentei reparando o rapaz ao longe. - Para com isso, Lara! - Ela me surpreendeu com um empurrão, fechando o cenho e os braços, enrubescendo o rosto. - Para você! Como você está de trelelê com o Geoge Burleton e não me contou nada. - Retorqui ofendidíssima. - Você ficou tempo demais longe de Hogwarts. Agora para com isso que depois eu te conto. - Falou a menina, porém não tive tempo de dar prosseguimento a DR, porque já era hora de entrarmos n’água.

- Não sei porque, mas estou sentindo que estou esquecendo de algo... - Comentei despretensiosamente. - Cabeça de bolha! - Disse a corvina de imediato. - Cabeça de bolha é você! Olha o respeito! - Repliquei tão rápido quanto recebi a resposta, observando que a garota me indicava as pessoas a nossa volta e desenhando um círculo com a ponta de sua varinha em torno da própria cabeça, com uma cara mista de impaciência e ironia. - Ops! Hehe... Desculpa. - Encolhi-me em meus ombros. - Obrigada por lembrar... Ainda bem que estudei isso também. - Abri um vasto sorriso amarelo. - Bulla Aeris! - Conjurei o encantamento que permitia a respiração em baixo d’água. - Huhuhu!! É tão engraçado falar com essa bolha entorno da cabeça. XD

Mergulhamos no tanque mágico assim que este surgiu no lugar do piso da sala de aula em que nos encontrávamos. Senti a água gelada a princípio, o que fazia com que meu corpo tremesse automaticamente. - Uuuuurrrhhh!! Que frio! - Reclamei, nadando de um lado para o outro, tentando me aquecer um pouco mais. - Onde que a comida do hipocampo está mesmo? - Perguntei a morena. - Ué! Aqui no tanque. Algum lugar daqui. Não é você quem sabe com o que alimentar o hipocampo? - Thessália me testou novamente. Contudo, eu já estava ligada em seu joguinho. - Claro! Só pensei que estivesse em algum lugar separado aqui. - Respondi. - Ah, ‘tá! - A corvina respondeu pouco convencida. - Para de resmungar e vamos logo que ainda tempos que achar o bichano. - Referi-me ao hipocampo, que não sabia onde encontraríamos naquele lugar.

Era novidade para mim aquela coisa de mergulhar tão fundo sem me preocupar em ficar asfixiada. Se tinha uma coisa fantástica na magia era isso: a possibilidade de quebrar os paradigmas e permitir que coisas inimagináveis se tornassem reais. O tanque era muito, mas muito vasto, mesmo! Nadava entre diversos peixes de diferentes tamanhos e formatos enquanto vasculhava por algo que me parecesse com o possível alimento do hipocampo. - “Mas o que diabos essa criatura deve comer?” - Questionei-me, olhando atentamente ao meu redor. - “Bom, os cavalos comem feno e grama. Mato de uma maneira geral. Por associação, eles devem comer plantas também. No entanto, que tipo de planta aquática ele deve se alimentar?” - Refletia a respeito, até ser iluminada pela ideia que me surgiu ao observar o movimento bruxuleante de um grupo de algas no fundo do tanque.

- Ali! - Indiquei a planta para Thessália com a varinha, pondo-me a nadar em sua direção no instante seguinte, quando senti uma dor aguda nos dedinhos e também no dorso e sola do pé. - AAAAARRRGHH! - Agitando com o máximo de força que conseguia, tentava expulsar um pequeno cardume de dilátex que abocanhava meu pezinhos. - Saiam! Saiam! Suas pestes! - Praguejava, chutava e estapeava-os, porém sem sucesso. Os tormentinhos voltavam a me importunar, entretanto aquilo não duraria muito mais. - Vocês querem briga, então vocês vão ver só. Locomotor Mortis! - Comecei a azará-los, um a um, e vê-los imóveis, com seus olhinhos arregalados. - Isso que dá mexer com quem não deve. - Gabei-me para os bichinhos, aproximando-me deles e amarrando suas perninhas elásticas, para quando o efeito do encantamento passasse, eles ainda ficassem entretidos – e sem chatear ninguém – tentando desfazer os nós.

Retornando ao meu propósito inicial, vi que Thessália já puxava as algas que havia indicado adiante. Fui ao seu encontro para ajudá-la na tarefa, contudo percebi que um vulto se esgueirava entre a vegetação em sua direção. - THEEEESSS!!! CUIDADO! - Gritei para morena, apontando minha varinha na direção da “coisa misteriosa” que a ameaçava. - Glacius! - Proferi as o feitiço congelante, fazendo com que um raio branco cruzasse às águas do tanque e atingindo aquilo que descobrimos ser um grindylows – agora uma pedra de gelo. Olhei assustada para corvina, que o retribuía, gerando uma comunicação única e quase telepática. Sabíamos que não demoraria até que os amigos do nosso refrigerado monstrinho viessem ao nosso encalço. - Corta logo esse troço! - Apressei-a, ajudando-a com magias de corte na base das algas e as embolando para carrega-las.

Escutamos um barulho peculiar que nos remetia a movimentação turbulenta da água. - Está na hora. Eles estão vindo. Mas eu vim preparada. Eu disse para você que ela seria útil, não disse? - Falei orgulhosa de mim mesma, retirando e mostrando a corvina a carta clow que havia trazido comigo. - Vamos embora! - Disse, segurando minha amiga com um dos braços e invocando o poder do item. - Envolva-nos em suas correntes da justiça e nos carregue para um local seguro, Carta Água!!! - E com estas palavras o papel se tornou luz e, posteriormente, desfez-se, circundando-nos e disparando com nossos corpos para longe, enquanto assistíamos a horda de grindylows chegando ao local em que estávamos. - “Aguamenti!” - Era o feitiço que perpassava em minha mente, como se funcionasse em conjunto com o poder da carta mágica, o que nos levou para fora do tanque.

- Mas o que foi isso, Lara? Porque nos trouxe para superfície novamente? - Thess me questionou espantada. - Acho que a carta sentiu que o local mais seguro do tanque era aqui, por isso aqui estamos. Mas não se preocupe. Olhe só! Já temos as algas. Agora é só esperar os hipocampos aparecerem que nós damos a eles. - Disse sorrindo, esticando a planta aquática para amiga. - É só esperar.




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