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Na Zonko's não citamos nenhum dos personagens dos livros ou filmes. Vivemos no mundo mágico, mas nem Harry Potter, Voldemort, Dumbledore, Comensais da Morte e etc. existiram em nosso mundo, com isso você não pode usar nenhum sobrenome dos personagens dos filmes ou livros. O fórum encontra-se nos dias atuais, no ano de 2013 d.c. e as condições climáticas variam de dia para dia e de tópico para tópico, conforme você poderá observar. O nosso período letivo dura oito meses contando com as férias. Nossos adultos recebem por dia de presença e seus tópicos em ON lhe renderão pontos e goldens (nossa moeda). Você nunca poderá interpretar a ação de outro personagem (salvo com autorização), mas poderá interpretar livremente o seu personagem (seja sempre coerente), lembrando que toda ação possui uma reação. A capital do Mundo mágico está localizada em Vaduz, Liechtenstein.

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Brasil Lara Lynch [ 15884 ]

Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO

  • Lara Lynch
  • 6° Ano Ravenclaw
  • 6° Ano Ravenclaw

  • NOME COMPLETO

    Lara Lawrence Lynch

  • RAÇA

    Humana

  • CLASSE

    Mágica

  • ALTURA

    1,57m

  • PESO

    40kg

  • OLHOS

    Verde Intenso

  • CABELOS

    Loiro Claro

  • SEXO

    Feminino

  • ORIENTAÇÃO SEXUAL

    Heterossexual

  • IDADE

    16 anos

  • DATA DE NASCIMENTO

    17/08/1997

  • SIGNO

    Leão

  • NOME DO PAI

    Tarcísio Dias Lynch

  • NOME DA MÃE

    Débora Lawrence Lynch

  • ORIGEM SANGUÍNEA

    Sangue Trouxa

  • LOCALIDADE

    Hogwarts

  • CIDADE/PAÍS

    Niterói/Brasil

  • NÍVEL

Mesmo hoje, observando toda realidade que me acerca, fico assustada com a tremenda sorte que tive em minha vida. Nascer bruxa, dentre tantos trouxas que sonham em ter poderes mágicos, é um privilégio de poucos – e, em minha cabeça, eu tinha que fazer jus a eles. Sendo assim, decidi ser uma heroína, tal qual meus ídolos japoneses de desenho animado e revistas em quadrinho.

Geralmente é assim que começo a contar minha história de como descobri que era bruxa aos meus colegas de escolas, que, por sua vez, costumam cair na gargalhada só pela introdução e agravando o estágio do riso frouxo ao decorrer da história, mas não me importo, reconheço que foi uma maneira inusitada e problemática, afinal eu tinha apenas 8 anos.

Estava de férias na casa de uns parentes no interior do estado do Rio de Janeiro, mais especificamente, em Conceição de Macabu, quando tudo aconteceu. No quintal, próximo a piscina, meus pais, tios, primos e pessoas as quais nem sei como qualificar faziam uma festinha, queimando umas carnes na churrasqueira improvisada do tio Ari, enquanto eu, viciada, estava dentro de casa, assistindo televisão a espera do desenho animado que até hoje eu sou apaixonada: Sakura Card Captor.

Para você ter uma noção, eu sabia todas as falas principais da Sakura, todos os atos, todas as cartas, todas as fantasias que ela vestia, tudo, tudo, tudo. E foi assistindo o episódio daquele dia, com meu báculo de brinquedo em punho e recitando as palavras mágicas para selar a carta Clow – no auge da emoção – que um símbolo luminoso surgiu sob meus pés e a água do aquário da minha prima Lúcia veio até mim, transformando-se na carta água do anime.

Não conseguia me segurar de tanta felicidade, dei um grito com todas as forças do meu pulmão e comecei a pular no sofá, acariciando a carta Clow no meu rosto, não me importando para os peixinhos da minha prima que se debatiam nas pedrinhas do fundo do aquário enlouquecidamente.

Logo todas as pessoas presentes na festa, conhecidas e desconhecidas, estavam na sala de TV, perguntando o que havia acontecido comigo, enquanto a Lúcia caía aos prantos (e aos berros) ao deparar-se com seus peixinhos mortos no aquário vazio. Foi uma confusão só aquele dia. Ah! E a festa acabou, devido aos interrogatórios que me foram feitos – e que eu não respondia, sabendo que eles não acreditariam em mim e também porque eu era uma Card Captor, igual à Sakura agora, só me faltavam um bichinho que me acompanhasse na caça as cartas e uma amiga rica que me fizesse fantasias.

Voltamos para Niterói no mesmo dia ao anoitecer. Lembro até hoje o silêncio que se fazia dentro do carro, a cara emburrada da minha mãe e do meu pai, enquanto eu estava feliz da vida brincando, muda, com o meu báculo, só movimentando a boca.

Foi uma frustração no dia seguinte, quando tentei usar a carta água na frente da minha amiga Marcela, que morava logo no apartamento vizinho. A maldita da carta não funcionava. Pensei até que fosse falta de pilha no báculo (Ele acendia luzes na ponta quando eu mexia. Muito mal feito, por sinal, minha avó tinha que ter comprado no Paraguai mesmo...), mas mesmo depois de trocá-las, nada da sereiazinha bonitinha do anime aparecer.

Passei o dia inteiro fazendo N tentativas, todas falhas, depois da Marcela me chamar de mentirosa. Claro que ela não ia me entender. E ela nem mereceria ocupar o cargo de Tomoyo – ela era muito pobre para isto. Iniciei um novo plano, iria capturar as cartas Clow sozinha mesmo. Tinha umas fantasias de carnaval antigas no baú, só me faltava um guardião. Foi então que comecei a perturbar a minha mãe, pedindo por um bichinho de estimação. Funcionou, mas eu tinha que ter sido mais específica, pois ganhei um papagaio.

O porteiro do meu prédio devia me achar uma doida varrida, devido a tantas vezes que eu descia para o play fantasiada, com meu papagaio no ombro, atrás de aventura – sendo que nem era carnaval. Até que consegui a tal aventura, não exatamente da maneira que eu procurava, mas devo admitir que consegui. Joana, uma menina mais velha, que morava no último andar e que se achava a adolescente, veio implicar comigo, falando mal da minha roupa de odalisca e debochando de mim, que eu era uma criança idiota.

Fiquei com tanta raiva dela, que esqueci da minha nobre missão de heroína e deixei-me levar pelos impulsos, invocando a carta água contra a garota, na frente de todas as demais crianças moradoras do prédio que estavam ali.

A primeira reação foram os gritos, como já é de se imaginar; depois a correria, pois estava todo mundo com medo de mim. Seu Lindovaldo, o porteiro daquele turno, apareceu correndo para ver o que estava provocando aquela gritaria, sendo carregado por duas das amigas da Joana – esta ensopada, tentando fugir para o banheiro, mas levando alguns tombos antes de chegar lá – e dando de cara comigo, seca e parada, rindo da garota que se atreveu a mexer com a mocinha da história.

Neste momento que eu descobri o que eu era e o que estava acontecendo, pois, graças ao tumulto que acontecia, o Ministério da Magia detectou um alto nível de magia sendo lançada numa região sem registro de bruxos e com muitos trouxas espantados, falando sobre magia. Sendo assim, enviando um esquadrão de obliviadores para restaurar a paz local. Descobrindo a minha aptidão para magia mesmo sendo filha de não-bruxos.

Acho que a tarefa mais difícil para os funcionários do ministério da magia naquele dia foi explicar aos meus pais da minha condição de bruxa, comigo toda feliz e sorridente ao lado deles apontando para tudo que eles diziam, querendo que eles acreditassem. Eu iria voltar às aulas no dia seguinte, mas acabou que eu nem fui, porque os bruxos do ministério passaram a noite toda na minha casa e os meus pais passaram a segunda-feira em casa decidindo se iam me esconder do mundo para não causar mais problemas ou se confiariam em mim e me deixariam ir à escola normal até que eu completasse a idade mínima para entrar numa escola de magia.

Fiquei passada com tudo aquilo, mas eu sabia que eles eram bonzinhos e não iam me esconder dentro de casa por 3 anos. Mas, por via das dúvidas, me fizeram prometer milhares de vezes que eu não contaria nada disso a ninguém, que seria um segredo só nosso, e como eu adoro segredos, eu aceitei de cara. Até porque eu sou uma garota muito obediente e disciplinada, apesar dos meus pais não concordarem muito.

Depois disso os problemas com o Ministério da Magia foram bastante leves e espaçados. Eles me deram uma poçãozinha para acalmar meus ânimos e infiltraram uma bruxa na minha escola para me vigiar, mas mesmo assim, em algumas brigas que eu me metia, a poção não fazia efeito e eu acabava por fazer os cabelos das meninas caírem ou aparecer uma invasão de baratas voadoras sobre elas.

A senhorita Patricia Almeida, que me inspecionava na escola, fez questão de me acompanhar até a escola de bruxaria que eu ingressaria. Um amor de pessoa! Embora meus pais brinquem comigo até hoje que ela só foi lá para ter certeza de que eu não voltaria para a escola trouxa dar trabalho para ela. Desagradáveis! Contudo, pensando bem, até que, depois daquele dia, ela nunca mais respondeu as cartas que enviei pelo Spy... Será que esse papagaio burro ainda não aprendeu a entregar cartas?



Este perfil já foi visualizado 6.886 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 12/06/2016 às 17:38:52