Apesar dos anos irem se passando, Josephine fazia questão de manter amizade com seus antigos colegas do Instituto de Magia de Beauxbattons. Não todos, claro, já que isso seria uma missão muito acima da sua capacidade,sendo que a maioria segue rumos muito distintos para continuarem em contato. Porem a professora fazia o que podia. Um de seus amigos atuais mais queridos seria o Joseph Blandert, o qual ela fazia questão de manter contato.
A última vez que o vira ele estava numa cama de hospital, e a visão de seu sempre forte e altivo amigo parecendo tão frágil quase partiu seu coração. Esperou um tempo para ele se recuperar, e então resolveu entrar em contato. Josephine passou um ano como docente na escola francesa que se formara, lecionando vôo, mas a distancia de seus amigos e família a fez pedir demissão, mesmo sendo na época chefe dos professores, e voltar para sua cidade tão querida. Ficou sabendo de uma vaga no colégio russo e acabou conquistando a vaga de professora de magia em Durmstrang, alcançando seu objetivo e se estabelecendo.
Por fim, resolveu entrar em contato com Joseph, que já deveria estar completamente recuperado do acidente. Mandou-lhe uma coruja, marcando um jantar num popular restaurante da região, e separou o dia na sua agenda, de forma que nenhum compromisso atrapalhasse o encontro dos velhos amigos. Arrumou-se durante algumas horas, tentando ajeitar o cabelo e até colocou um vestido, para quem jurou que Jose não possuía nenhum em seu armário.
Não estava exageradamente bem vestida – afinal, nem saberia o que fazer para ficar assim – porem, estava bem o bastante para não ser reconhecida por sua habitual comodidade com as peças de vestuário que costumava usar. Entrou no restaurante poucos minutos depois do horário combinado, e seu velho amigo já a estava esperando. Sorriu, aconchegando-se no abraço que este lhe dera. – Joseph! Sempre um cavalheiro... comentou, enquanto sentava-se na cadeira que este havia lhe puxado. Ordenou que o garçom lhe trouxesse um pouco de vinho, na tentativa de se aquecer um pouco, e voltou sua atenção para o colega, que agora lhe questionava o porquê do encontro ser na Rússia e não na França, como era de costume.
- Humm, a grande novidade é que me mudei. Estou definitivamente aqui. Consegui um emprego como professora de Magia em Durmstrang. contou ela, deliciada. Estava feliz por estar com alguém que lhe conhecia tão bem e há tanto tempo. Blandert sempre lhe fizera rir e a fazia sentir uma incrível proteção quando estava perto dele. Como se finalmente estivesse em casa depois de uma temporada longe. Esperou o garçom lhe servir uma taça e bebericou um gole, antes de responder a pergunta se conhecia o afilhado de Joseph: Vito Villadesko. – Conheço sim, é um dos meus alunos.
Agindo um pouco mais rapidamente, Mcphee resolveu mudar de assunto. Afinal, lembrava-se bem de sua aula em que Vito estava presente, e o terceiranista não só havia matado um dos elfos do castelo, como também quase mutilou a própria perna no processo. É, Josephine realmente preferia não falar do assunto. – Mas me conte, o que anda fazendo? Sorriu por ter sido bem sucedida na mudança sutil, e logo bebericou mais uma vez o vinho. – Uau, diretor do Theophrastus? Está bem de vida, em meu amigo?! Não poderia estar mais feliz por você! exclamou, se debruçando um pouco na mesa e dando um pequeno aperto na mão do rapaz. – E então, qual os seus próximos objetivos, já que conquistou o topo da carreira tão cedo? Pegou o cardápio e passou a folheá-lo, prestando atenção tanto ao amigo quanto as suas opções de jantar.