Soltei-o quando tive a certeza de que ele não correria novamente. Ademais, quando ele ficou de frente para mim, tive também a convicção de que realmente havia alguma coisa a mais que atormentava aquela criança. Poderia cogitar a ideia de que eu tinha ido longe demais com as minhas brincadeiras ao ponto de fazê-lo chegar a entrar no estado em que se encontrava, mas diante das voracidades cuspidas pela boca do menininho, quase desesperadas, e além de apenas parecer incomodado com uma brincadeira, de certo que eu não tinha nada a ver com aquilo… Eu acho.
Observei o rosto molhado, o garoto se adiantar e se sentar na calçada de modo que ele pudesse descansar a cabeça por conta dos seus pensamentos difusos e doloridos. Suspirei, colocando as mãos nos bolsos da calça e passei a pensar e refletir sobre aquela situação. Fui para Hogsmeade com a intenção de espairecer as minhas próprias ideias e lá estava eu, correndo atrás de um moleque e os seus problemas. Suspirei novamente. Por um lado eu queria tomar uma boa dose de whisky, por outro, naquele momento, eu me sentia responsável pelo jovenzinho, afinal, diante das minhas preocupações com relação a ele, a noite já havia caído no vilarejo e obviamente que eu não me sentiria bem o deixando ali.
Por fim, dando um último suspiro longo e cansado, sentei-me ao lado do pirralho e baguncei os seus cabelos, parando o ato quando ele disse algo como: ''Ele vai me matar!'' Aquilo me deixou em alerta, mas, ao mesmo tempo, eu não estava entendendo nada. Seria só um exagero infantil? - Olha, carinha, desculpa pela brincadeira na DedosdeMel, ok? Não sabia que você estava em um dia tão ruim. - Me expressei, mesmo que naquele momento eu tenha tido uma vontade aleatória de rir e que logo contive, afinal, também estava curioso para entender a história do moleque, ou seja, seria insensato irritá-lo ainda mais. - Não sei por que você não quer voltar e também não sei quem quer te matar, e continuarei não sabendo se você não me contar. Eu respeito se não quiser me dizer o que aconteceu, mas não vou te deixar sozinho aqui, Oliver, e preciso sim te levar até a sua mãe e o seu pai. A essa hora, tenho certeza que eles devem estar preocupados e creio também que não é legal fazer isso com eles, você não acha? Vamos fazer assim: vamos sair da rua e voltar para o calor da DedosdeMel. Ainda falta mais de meia hora para que ela feche… Em vez de estampar o seu rosto no Lumus, compraremos alguns doces, pode ser? E no caminho até lá você me conta o que aconteceu… - Sugeri ao abaixar a guarda e me compadecer pelas das lágrimas do jovenzinho. - Vamos lá! Vou comprar algo para você. - Insisti por fim ao me levantar, oferecendo a mão ao menino para que pudesse erguê-lo e levá-lo até a lojinha.
Observei o rosto molhado, o garoto se adiantar e se sentar na calçada de modo que ele pudesse descansar a cabeça por conta dos seus pensamentos difusos e doloridos. Suspirei, colocando as mãos nos bolsos da calça e passei a pensar e refletir sobre aquela situação. Fui para Hogsmeade com a intenção de espairecer as minhas próprias ideias e lá estava eu, correndo atrás de um moleque e os seus problemas. Suspirei novamente. Por um lado eu queria tomar uma boa dose de whisky, por outro, naquele momento, eu me sentia responsável pelo jovenzinho, afinal, diante das minhas preocupações com relação a ele, a noite já havia caído no vilarejo e obviamente que eu não me sentiria bem o deixando ali.
Por fim, dando um último suspiro longo e cansado, sentei-me ao lado do pirralho e baguncei os seus cabelos, parando o ato quando ele disse algo como: ''Ele vai me matar!'' Aquilo me deixou em alerta, mas, ao mesmo tempo, eu não estava entendendo nada. Seria só um exagero infantil? - Olha, carinha, desculpa pela brincadeira na DedosdeMel, ok? Não sabia que você estava em um dia tão ruim. - Me expressei, mesmo que naquele momento eu tenha tido uma vontade aleatória de rir e que logo contive, afinal, também estava curioso para entender a história do moleque, ou seja, seria insensato irritá-lo ainda mais. - Não sei por que você não quer voltar e também não sei quem quer te matar, e continuarei não sabendo se você não me contar. Eu respeito se não quiser me dizer o que aconteceu, mas não vou te deixar sozinho aqui, Oliver, e preciso sim te levar até a sua mãe e o seu pai. A essa hora, tenho certeza que eles devem estar preocupados e creio também que não é legal fazer isso com eles, você não acha? Vamos fazer assim: vamos sair da rua e voltar para o calor da DedosdeMel. Ainda falta mais de meia hora para que ela feche… Em vez de estampar o seu rosto no Lumus, compraremos alguns doces, pode ser? E no caminho até lá você me conta o que aconteceu… - Sugeri ao abaixar a guarda e me compadecer pelas das lágrimas do jovenzinho. - Vamos lá! Vou comprar algo para você. - Insisti por fim ao me levantar, oferecendo a mão ao menino para que pudesse erguê-lo e levá-lo até a lojinha.