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Estados Unidos Evan Willians [ 14629 ]

Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO

  • Evan Willians
  • 2° Ano Gryffindor
  • 2° Ano Gryffindor

  • NOME COMPLETO

    Evan Willians

  • RAÇA

    Humana

  • CLASSE

    Mágica

  • ALTURA

    1,51m

  • PESO

    59kg

  • OLHOS

    Castanho Escuro

  • CABELOS

    Preto

  • SEXO

    Masculino

  • ORIENTAÇÃO SEXUAL

    Heterossexual

  • IDADE

    12 anos

  • DATA DE NASCIMENTO

    11/09/1998

  • SIGNO

    Virgem

  • NOME DO PAI

    Sveinn Zimmeheir

  • NOME DA MÃE

    Diana Willians

  • ORIGEM SANGUÍNEA

    Sangue Puro

  • LOCALIDADE

    Hogwarts

  • CIDADE/PAÍS

    New Orleans/United States

  • NÍVEL

 



Uma mistura de raiva e medo se manifestava no interior do menino. Suas mãos tremiam impossibilitando que o mesmo conseguisse levantar-se de sua cama. Estava sentado com os pés bem firmes no chão, mas firmeza era a última coisa que ele sentia naquele momento. A notícia da morte de seu pai já lhe atormentava por uma semana, mas chegar em casa e perceber a áurea fúnebre dava um impacto totalmente diferente a situação. O grande Sven Zimmeheir já não estava mais naquele plano e isso era algo que se rebatia entre os pensamentos do garoto com muita freqüência. Como é que o melhor apanhador que a seleção da Suécia já teve pode ter sido abatido por uma doença toscamente simplória? Tudo bem, ele já não jogava pelo time sueco a cerca de 5 anos, mas mesmo assim essa ideia era confusa. Bruxos não morriam de gripe, pelo menos Williams desconhecia relatos sobre isso. Mas o que atacou seu pai foi muito mais que uma gripe comum e isso ele tinha certeza. - É impossível! - Sussurrou o garoto para as paredes repletas de pôsteres de bandas trouxas e bruxas, esses últimos se movimentavam no ritmo de hits que o bruxo não se lembrava.



Evan limpou a última lágrima que teimou em cair. Já não havia outras que podiam se manifestar. Assim, ele inspirou e expirou profundamente antes de levantar-se para encarar o terno que jazia sobre uma cadeira ao canto. Seria sua armadura para a batalha que travaria em instantes. Um funeral. O de seu pai, é claro. Ele ia seguindo para o banheiro, onde uma ducha gelada lhe recobraria a calma, quando um barulho metálico chamou-lhe a atenção. Uma caixa de aço inoxidável, que antes estava sobre o armário, caiu no chão, revelando uma série de recortes antigos. - Holy shit! Já havia me esquecido que as tinha. - Disse o garoto recolhendo alguns dos recortes de jornais de outros países, mas principalmente da Suécia. Eram diversas matérias que falavam, bem ou mal, das atuações de seu pai nos jogos de Quadribol. Ele havia as deixado em casa após a “pequena” briga que teve com Zimmeheir. Durmstrang foi uma escolha do falecido e não dele, entendam. Pelo garoto, Hogwarts tinha sido seu lar desde o primeiro instante, mas essa ideia não era compartilhada pelo coroa. Sua mãe, Diana, havia compartilhado a mesa com os lufanos, sendo a principal defensora da ideia do instituto britânico. Apenas mais um motivo para que o casal brigasse e tornasse a vida de Evan menos suportável. Era incrível como os dois não se entendiam, muito diferente de quando ainda não eram casados. Williams lembrava-se vagamente de quando tinha 4 anos e os dois ainda moravam em casas diferentes. Era uma maravilha! É claro que o casamento Diana-Sven tinha momentos felizes, mas eles eram muito mais numerosos e duradouros nos quatro primeiros anos do pequeno americano. Com a troca de anéis, parecia inevitável as constantes mudanças. Passavam alguns meses nos EUA para depois enfrentar alguns na fria Suécia. Apesar disso, a família Williams-Zimmeheir tinha o direito de ostentar o título.


Evan avistou um pequeno recorte que chamou a sua atenção por mostrar em destaque a foto de um homem – seu pai – montado em uma velha Clearweesp 1900 sobrevoando os aros alemães. Segundo a mãe, tinha sido o jogo mais emocionante que ela já tinha visto. Tudo bem que foi na festa logo após esse que ambos se conheceram, mas Yanna Hoffmann, colunista de um jornal germânico, concordava plenamente com ela.


Quando terminou de ler o recorte, um sorriso já tinha brotado nos lábios do garoto. Ler sobre as atuações de seu pai o fazia lembrar dos momentos em que ambos falavam de Quadribol, ou quando Sven dedicava algumas horas antes de trabalhar para ensinar algum passe novo ao filho sobre as gardênias da enorme entrada do casarão que ficava afastado de trouxas, fora da zona Metropolitana de Seattle. Eram os momentos mais felizes da vida de Evan: Enquanto planava nos ares com seu pai, ele conseguia ver sua mãe escrevendo no escritório do casarão. Era uma exímia escritora, Diana, e sempre estava lançando algum novo livro. Nesses momentos, ele esquecia das brigas dos pais e lembrava-se que tinha uma família perfeita, num lugar perfeito, com uma união perfeita. Agora, ele não sentiria mais esses sentimentos.

Evan olhou mais alguns recortes, relembrou mais alguns momentos e sorriu mais algumas vezes. Acabou por se lembrar que se não se arrumasse acabaria atrasando o funeral, indo direto para o banheiro depois de colocar a caixinha metálica sobre a mesa de cabeceira. Debaixo do chuveiro, os pingos da gélida água colidiam com a pele morena do garoto como balas em tiroteio. Ele encostou a cabeça da parede paralela ao divisor do chuveiro e deixou a água cair, pouco se importando com a falta d’água do planeta. Queria apenas pensar, enquanto os olhos fechados buscavam a claridade inexistente na escuridão.
 - Eu preciso ir mesmo a essa droga de funeral? Eu não quero, não posso! - Insistiu o garoto a si mesmo, sabendo que seria impossível fugir dessa batalha. A ideia de olhar para uma caixa de madeira e saber que uma pessoa querida estava ali dentro era nova e angustiante para o garoto.

Ele saiu do banheiro enrolado na toalha, enxugando os cabelos negros com uma menor. Vestiu seus paramentos e deu uma boa olhada no espelho.
 - Até para um funeral, você consegue ficar bonito, Evan Williams! - Disse o americano tentando arrancar um sorriso de seus próprios lábios. Uma tentativa falha, mas uma tentativa mesmo assim. Ele deu uma última olhada na sua própria imagem para partir em direção as escadas, descendo cada degrau com um ritmo mortífero. Ele alcançou o olhar para a mesa de jantar logo ao lado das escadarias. Sua mãe estava sentada em uma das cadeiras solitárias da ponta, lacrando uma carta com a cera de uma vela amarelo queimado. Williams chegou a tempo de fisgar o nome do destinatário. Era uma carta para o diretor de Hogwarts.


Este perfil já foi visualizado 1.278 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 09/01/2013 às 14:19:00