Dados Básicos do Fórum:

Na Zonko's não citamos nenhum dos personagens dos livros ou filmes. Vivemos no mundo mágico, mas nem Harry Potter, Voldemort, Dumbledore, Comensais da Morte e etc. existiram em nosso mundo, com isso você não pode usar nenhum sobrenome dos personagens dos filmes ou livros. O fórum encontra-se nos dias atuais, no ano de 2013 d.c. e as condições climáticas variam de dia para dia e de tópico para tópico, conforme você poderá observar. O nosso período letivo dura oito meses contando com as férias. Nossos adultos recebem por dia de presença e seus tópicos em ON lhe renderão pontos e goldens (nossa moeda). Você nunca poderá interpretar a ação de outro personagem (salvo com autorização), mas poderá interpretar livremente o seu personagem (seja sempre coerente), lembrando que toda ação possui uma reação. A capital do Mundo mágico está localizada em Vaduz, Liechtenstein.

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Inglaterra Seamus N. O'Maley [ 14908 ]

Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO

  • Seamus N. O'Maley
  • 1° Ano Slytherin
  • 1° Ano Slytherin

  • NOME COMPLETO

    Seamus N. O'maley

  • RAÇA

    Humana

  • CLASSE

    Mágica

  • ALTURA

    1,52m

  • PESO

    36kg

  • OLHOS

    Azul Claro

  • CABELOS

    Castanho Escuro

  • SEXO

    Masculino

  • ORIENTAÇÃO SEXUAL

    Heterossexual

  • IDADE

    11 anos

  • DATA DE NASCIMENTO

    13/04/2000

  • SIGNO

    Áries

  • NOME DO PAI

    Douglas O'maley

  • NOME DA MÃE

    Susane Nolan

  • ORIGEM SANGUÍNEA

    Sangue Trouxa

  • LOCALIDADE

    Hogwarts

  • CIDADE/PAÍS

    Portsmouth/Inglaterra

  • NÍVEL

  • Animal de Estimação Animal de Estimação:

    Este personagem não possui um animal de estimação!

  • Feitiços Aprendidos Feitiços Aprendidos por este Personagem:

    Um total de 9 magias...

  • Inventário Total de Itens no Inventário:

    2 diferentes itens


    • 1 un de Varinha de Nogueira, 26cm, Corda de Coração de Dragão, Flexível
    • 1 uso(s) de Bala de Menta
  • Dados do Jogador Dados do Jogador:

    Personagem da jogadora Lee que atualmente mora em SP / São Paulo

    Todos seus Personagens: - -

  • Ajuda

    Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!

    Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.


Dizem que a mais bela flor nasce de águas pantanosas. E não haveria por que discordar, posto que os pântanos têm incríveis quantidades dessas substâncias mágicas que fazem de tudo crescer. Não que sejam realmente mágicas, mas as quantidades de nutrientes, somadas à luminosidade, umidade e à temperatura “agradável” fazem maravilhas a certos tipos de plantas e fungos. E - vou lhes dizer -, eu pretendia manter em segredo até o último minuto, mas revelo que usarei esse mesmo pântano como âncora para o próximo ponto.
...
[i]Imagine-se em um pântano[/i]. E de preferência, um pântano chicoteado por raios fustigantes de Sol. A umidade transformou o ambiente em algo abafado e quente, fedido e pegajoso. À sua frente, as águas são turvas e muito escuras e lentamente suas pernas o levam para mais perto dela. Seus dedos tocam a água muito escura, mas não parece haver nada vivo ali... Você não ouve um único som, ruído, canto, grunhido, coaxar, absolutamente nada. E o calor... É como se o silêncio tomasse todo o ambiente e o engolisse em um giro sem fim por entre canos de um imenso forno recoberto de musgo.
Desagradável, não? Pois foi exatamente disso que Whelan O’Maley fugiu, ainda com seus tenros 12 anos, no ano de 1947. Fugiu de uma família irlandesa sangue-puro, sonserina, o único entre quatro crianças que não apresentara sequer um mínimo resquício de magia, para a infelicidade da mãe bruxa - O Aborto. E fugiu durante muitos anos, correndo de cidade em cidade até encontrar um emprego fixo na pequena cidade Inglesa de Portsmouth, onde aprendeu a construir barcos com seu futuro sogro, Mallet Ogman. E a paixão que Whelan desenvolveu por sua profissão, por construir coisas, parece ter sido passado ao seu filho – e dele, para o seu neto.

E enquanto crescia Douglas O’Maley, filho do marceneiro e da boa Jude (cozinheira de mão cheia e ótima amante – palavras do já citado Whelan), Susanne Nolan nascia em alguma maternidade, do outro lado do país. Nasceu em berço de ouro, foi criada como uma princesa e (como tal), viu o império do pai ruir e se despedaçar completamente antes de completar quinze anos... Não que fosse sentir falta das tediosas festas da alta sociedade; não, sentiria falta mesmo é do bom e velho Margot, o senhorzinho francês que a chamava de [i]mademoiselle[/i] e que cuidava das flores de seu jardim. Quando a mansão foi vendida e a família foi morar nos arredores de Hedge End, Susanne não imaginava que se mudaria para a cidade portuária de Portsmouth (com o incentivo do pai) para cursar a faculdade. E não poderia, tampouco, prever que encontraria ali seu primeiro e único marido, o homem que lhe daria de presente seu bem mais precioso.

Sim, é aqui mesmo que aparece o pequeno Seamus. Surgiu por culpa de um descuido, um acidente, mas foi descoberto a tempo e nas fotos de casamento Susie aparenta ter a mesma cintura que tinha no ano anterior, quando acabava de completar 19.

Agora façamos uma pequena retomada de fatos, ressaltando alguns pontos que talvez não tenham ficado claros: Susie vinha dessa orgulhosa família de falidos heróis do capitalismo, donos de casas de rosas, farmácias e indústrias, enquanto Douglas trazia no sangue a força do homem Irlandês que (mesmo sem um tostão no bolso), não aceita ser desvalorizado por ninguém. Nasceu dum ventre moldado pelo suor que provém da ambição sincera (e não exagerada), fertilizada por uma pequena semente de fogo – um fogo apaixonado e curioso, que possui a coragem para se lançar por novos terrenos em busca de um novo futuro. Mas quis o destino que aquela criança não herdasse apenas isso, mas os genes de ambos os avós, que juntos fizeram crescer no corpinho uma nova força, um poder estranho ao mundo concreto de Susie e Douglas. E o velho Whelan, ao visitar o neto no hospital pela primeira vez, soube quando o viu: era um bruxo. Podia sentir... E também que criança comum, afinal, espirra bolhas coloridas?

De qualquer forma, Whelan viu em seu neto a chance de fazer as pases com seus irmãos Irlandeses e com o mundo bruxo, que há tanto tempo deixara de lado. Prometeu-se que iria apoiar a criança quando chegasse a hora e decidiu que estaria sempre muito próximo a ele - e faria o que pudesse para que o doce Seamus (aquele bebezinho prematuro, com pouco mais de dois quilos), tivesse uma infância repleta de carinho. Uma infância que ele mesmo jamais recebera exatamente por NÃO ser aquilo que seu neto agora se mostrava ser.

Sua promessa foi feita... Dois anos antes de Douglas e Susie se separarem amigavelmente, cada qual já com suas idéias de carreira traçadas. Foi mesmo em sua garagem que Douglas começou a ler sobre instalações elétricas (sim, queria mesmo se tornar um eletricista), sob o olhar cuidadoso de Susie, que começava como caixa de supermercado enquanto terminava os estudos -para o bom uso da língua-, interrompidos por Seamus. E se quer saber, nenhuma das duas atividades aumentou o orçamento familiar. Morando um ao lado do outro (mesmo bairro, mesma rua, casas diferentes), Douglas e Susie cuidavam de suas próprias contas e do aluguel antes de poder comprar roupas de marca ou “super-brinquedos” para o filho.

Mas Seamus não se importava... Com as ferramentas do pai e do avô, inventava seus próprios brinquedos. Montava e desmontava rádios-relógio, torradeiras, controles, televisões (e junto com o pai, motores ou geladeiras, só pela diversão). Foi só depois que descobriu, na casa da mãe, um livro sobre plantas, que despertou no pequeno um novo ponto de interesse.

Foi uma infância bem solitária, se me permite dizer. Era esquivo na escola e voltou algumas (muitas) vezes com um olho roxo ou um corte nas bochechas por culpa de brigas com os alunos maiores, mas fora isso nunca foi um grande motivo de preocupação. Ele até que gostava disso, na realidade. Impor sua vontade. Podia sentir o poder correndo por seus punhos enquanto macerava as carnes das bochechas dos coleguinhas.

Até os dez anos, dividiu seu tempo muito mais com os pais e com o avô do que com qualquer outra pessoa, o que não o ajudou muito a desenvolver uma socialização secundária... E seus projetos o consumiram a tal ponto que, aos dez anos, pedia ajuda ao seu resumidíssimo círculo social para criar o que decidiu chamar de “cuidadeira”: um comprido vaso de plantas feito de madeira munido com um alimentador de água e três pares de rodas, controladas por um sistema elétrico simples (ligadas a um controle remoto) que moveria as plantinhas de sua mãe da sombra para o Sol do jardim sempre que fosse necessário, com apenas um girar de botão. E foi no dia do teste final, diante dos pais atônitos, que Seamus demonstrou pela primeira vez seu dom para a magia, fazendo a cuidadeira não só se mover, mas correr de um lado para o outro, levitar e finalmente se espatifar contra uma árvore.

A carta de Hogwarts chegou dois dias depois e foi só no ano seguinte que os pais de Seamus resolveram ceder aos apelos tanto da criança quanto do avô (que enfim lhes contou toda a história), permitindo que o filho, um ano atrasado, fosse enfrentar o desconhecido. Não sem muito pesar e não sem muita preocupação. E de fato, o garoto demorou a se acostumar com o novo mundo. Segurou-se com força no que conhecia e tentou transportar para o [i]seu mundo[/i] tudo o que aprendia de novo, jamais deixando de lado sua paixão pelas tarefas manuais. Encontrou em Herbologia e Poções duas queridas aliadas e, com elas, começaria agora a explorar um novo mundo, distante de tudo o que já vira antes.

Mas voltemos ao pântano... Porque mesmo sufocado, abafado, quente e silencioso, as águas pantanosas se movem ao toque; respondem a ele, com a mesma cadência de dedos compridos. E mesmo uma simples presença pode atuar dessa forma, turvando águas escuras e misteriosas, mexendo mesmo com a mais fechada das personalidades. E envolto por suas próprias “[i]maluquices[/i]”, planos e pela mais crua das vontades (que secretamente envolve uma certa garota de longos e bonitos cabelos castanhos e uma certa dose de poder).



Este perfil já foi visualizado 810 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 10/12/2012 às 00:24:34