Cold era um bruxo de sangue puro, mas não de família tradicional, era de uma família pobre sem recurso algum, tanto que seu aprendizado bruxo foram os seus pais que ensinaram tudo que aprendeu. Nunca teve recursos, roupas velhas doadas e arrumadas pela sua mãe. Mas um dia em frente ao ministério da magia um homem sadio e muito rico chamou Cold para um teste, ele precisava alguém de confiança e bruxo, para sempre estar com ele onde quer que fosse.
Senhor Hemet, era um exímio bruxo, mas mantinha sua vida como se fosse um trouxa, tanto que sua mulher sequer sabia do segredo do homem. Para todos na casa Hemet era um humano qualquer, mas no carro junto com seu motorista e amigo, Cold, podia falar de magia naturalmente.
Com o passar dos anos Cold conheceu Sarah uma mulher que na época trabalhava em uma lanchonete no mundo bruxo, onde todos os dias o motorista tomava seu café preto lá enquanto conversava com ela, um grande amor ali foi se formando.
Um dia em uma viagem com o senhor Hemet, Cold falou que estava namorando e que pensava em se casar, mas precisava da aprovação do patrão para que a mulher pudesse vier morar com ele, no quartinho dele. O senhor Hemet não negou ao amigo e começou uma mudança na mansão, construiu algumas casinhas para seus empregados, ao invés dos quartos nos fundos. E lá em uma pequena casinha Cold e Sarah moravam, mantendo o segredo de serem bruxos de todos os outros funcionários da casa. Era difícil, algumas coisas eram automáticas, mas eles se privavam de usar a magia na frente dos trouxas.
Já fazia alguns anos que Cold e Sarah queriam uma criança, mas o destino não queria que eles fossem pais, Sarah acompanhou todo o sofrimento da mulher de Hemet quando perdeu a criança, ficando angustiada e vendo entre as paredes o sofrimento da mulher que acabava de perder o seu herdeiro.
Um dia quando Cold tomava seu café, Sarah veio ao seu encontro toda sorridente com dois sapatinhos de criança e o homem abriu um grande sorriso, para a mulher a beijando depois de um abraço apertado. Ele seria pai.
Naquele mesmo dia Hemet contou que seria pai e Cold não se segurou quando contou à seu patrão que sua mulher estava grávida também. Era estranho Hemet era frio e calculista desde que havia perdido o seu primeiro filho não estava contente com a gravidez, mas estava extremamente zeloso com a mulher.
Era um final de tarde todos os funcionários da mansão estavam de folga exceto Cold que dirigia como louco pela cidade movimentada trazendo no banco traseiro um homem de roupas brancas, o médico, para o parto, mas não de seu filho. Que também estava nascendo naquele dia.
Era uma casa enorme, se comparava ao castelo da rainha da Inglaterra, cheio de empregados, mas todos haviam sido dispensados, um dia de folga dos seus afazeres, mas um carro branco trazia o que parecia ser um médico que descia apressadamente, entrando na casa, não apenas o médico descia apressado o motorista mal parou o carro e já estava saindo correndo pelos jardins.
Alguma coisa acontecia no fundo daquela mansão, uma casinha, pequena ajeitada de um dos empregados, mas não qualquer um dos empregados a casinha do motorista, o único dos empregados que mantinha uma amizade com o senhor Hemet, o patrão.
Na casinha do motorista Cold, como não tinham condições de pagar um médico, muito menos um hospital. Ali mesmo no pequeno quarto 2 por 2 era onde nascia Sean. Filho do motorista e da cozinheira. Sarah mantinha um segredo em comum com seu marido e o patrão todos ali eram bruxos. Agora seu pequeno filho fazia parte desse segredo.
Um menino, sadio para a alegria dos novos pais. Não demorou e Cold estava sendo chamado novamente para atender seu patrão, que o tinha como amigo, não queria deixar a mulher e seu filho recém nascido, mas sua família precisava daquele emprego e mais não tinham outro lugar para morar. Repousando um beijo na testa de sua mulher, Cold saiu.
O tempo passava e era estranho o senhor Hemet tratava melhor a família de seu motorista desde que o filho homem havia nascido no mesmo dia em que sua filha. Desde que o senhor Hemet perdera o primeiro filho ele não era o mesmo homem, estava mais frio e distante, até o nascimento da sua única filha.
A filha do patrão crescia assim como Sean os dois sempre brincavam juntos, eram crianças ativas, pareciam irmãos assim foram criados, não só brincavam juntos, mas também brigavam como qualquer criança. O patrão como era chamado pelos empregados mimava o garoto, mais do que a sua própria filha, causando alguns boatos entre os empregados.
Brincando com Emma, Sean assustou-se ao entrar no escritório e deparar-se com o senhor Hemet, o garotinho ficou branco e estranhamente os livros do escritório caíram todos das prateleiras. O garoto não sabia o que havia acontecido, ficou estático e o pai de Emma sorriu para o garoto tranquilizando-o com um sorriso no rosto Hemet afagou os cabelos de Sean. Olhando para a porta Sean havia visto Emma e estranhou que um livro estava indo na sua direção. O patrão logo fez com que o livro caísse e pediu para conversar com Cold.
Hemet chamou Cold para uma conversa, dizendo que o futuro do garoto ele tomaria conta. Cold sabia que não conseguiria dar o ensino bruxo para o filho, como havia prometido não comprometeria o futuro do seu filho que estava tendo uma oportunidade de ter realmente um futuro, diferentemente dele e sua mulher Sarah.
Alegremente o jovenzinho Sean iria contar à Emma o que ele acabava de fazer e o que ele era capaz de fazer agora, mas o patrão, severo, havia chamado a garotinha, sem entender muito Sean saiu da sala junto ao seu pai. Cold fez o garotinho jurar que não contaria para ninguém o seu “novo” segredo, pois apenas eles tinham esses poderes.
Sean não sabia o que havia acontecido, mas alguns dias se passaram e Emma não queria mais brincar com ele, os dois tinham uma grande ligação, eram as únicas crianças na casa, ele não aguentava mais ficar longe de Emma. O menininho choramingava pelos cantos sozinho, não tinha brigado com a amiguinha era novinho por volta de 9 anos, mas sabia muito bem o que fazia.
Sean era o único filho dos empregados e era privilegiado com quarto na casa, que havia ganho depois que de ter derrubado todos os livros do escritório do patrão. A noite pegou seu travesseiro e seu cobertor e deitou-se na porta de Emma, uma hora ela sairia de lá, não sabia o que ia fazer, mas queria saber o que havia feito, para ela. Não tinham brigado, não estavam de "mau", porque então não brincavam mais? Era isso que queria saber.
No meio da noite Sean, acordou com alguém pisando nele era Emma e quis saber o que ele fazia ali, não demorou e o jovenzinho quis saber por que não brincavam mais como antes era isso que ele queria saber, ela confessou que era por conta dele querer “roubar” o papai dela. E Sean disse que não e era coisa da cabeça dela, demonstrou que confiava contou a amiga que era bruxo em baixo de um quieto, se seu pai soubesse o mataria. Mas ficou impressionado com Emma, pois ela também era bruxa ao demonstrar que podia mover o carrinho sobre a cômoda.
O senhor Cold tentou certa vez tirar Sean do quarto a força queria que seu filho morasse com seus pais na casinha, mas Hemet não quis que isso acontecesse, manteve o garoto ali, sob uma ameaça a Cold, "Quer continuar a vê-lo e a chamá-lo de filho?" a partir desse dia Cold manteve-se frio com o patrão e conversou com Sean, que mesmo pequeno saberia que ele entenderia.
"Você é meu filho, sempre saiba que somos empregados nessa casa. Por favor não se esqueça de seus pais"
Um abraço apertado de pai e filho selou aquele instante. Uma coruja entrava pela janela trazendo uma carta para Sean seu pai sabia o que significava, mas o garotinho não, o patrão havia inscrito as crianças nas escolas de magia, como havia prometido 2 anos atrás. Era o momento decisivo para Sean onde realmente teria um futuro diferentemente do seu pai e sua mãe.
Alguns anos se passavam Sean acabava de receber sua nota dos Noms, até mesmo ele ficou impressionado com a nota que tirara, tinha certeza que tinha ido péssimo, mas se surpreendeu “excede expectativas” era a sua nota, ficou cheio de si e tinha certeza que a nota de Emma era ao menos “ótimo” e brincariam entre eles com suas notas. Mas parecia que não era isso que havia acontecido garota n/ao parecia de bom humor na mesa do café, e não demorou para que Sean descobrisse o motivo, ela não tinha ido bem quando ao garoto. Comovido ele tentou consolá-la, mas parecia que Emma não queria isso o queria longe dali se quer queria que ele tivesse existido. As palavras machucaram Sean, que sem entender deu as costas e foi andar pela casa, tinha costume de ajudar os empregados, mesmo com o senhor Hemet não querendo isso. Era forte e ajudava os trouxas com o trabalho mais pesado era a maneira que havia encontrado para se acalmar toda vez que precisava. As palavras de Emma não paravam de passar em sua mente “Você existe”.
Aquela briga parecia uma coisa corriqueira dos dois, mas algum tempo se passou e os dois não se falavam mais, apenas mantinham a educação entre eles. Na escola eram apenas colegas de casa e de classe e nada mais. Mas no ultimo ano a briga pareceu desaparecer quando em um acidente o pai de Sean morreu em um acidente de carro. O garoto havia perdido o chão seu alicerce mais forte ruíra e todos que tentavam se aproximar do garoto era tratado com arrogância que Sean sempre escondeu. Até mesmo sua mãe sofreu com o garoto, mas uma única pessoa conseguiu consolá-lo foi Emma. Era férias de Natal, Sean estava trancado em seu quarto apenas um sussurro de Emma o fez abrir, fazia tempo que os dois não se falavam, ela o encarou com os olhos cheio de lágrimas, foi o abraço que ele precisava, o rapaz desabou em choro, mas ela estava lá. Ela pedia desculpas a Sean e ele não sabia o que falar, apenas a apertou mais forte perto do seu peito e confessou que sem ela estava insuportável, mas ela estava ali e foi o que disse à ele.
[Ojesed] - Maior Sonho: Sean e seu pai em um velho momento junto onde o bruxo brigava com as ferramentas trouxas que seu pai tinha que usar para arrumar o carro, cujo ele trabalhava.
[Dementador] - Memória: A morte do pai
[Testrálios] - Viu a Morte?: Não
[Tattoo] - Marcas corporais: Possui uma marca dos comensais da morte que aparece apenas quando sua outra personalidade aparece