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Na Zonko's não citamos nenhum dos personagens dos livros ou filmes. Vivemos no mundo mágico, mas nem Harry Potter, Voldemort, Dumbledore, Comensais da Morte e etc. existiram em nosso mundo, com isso você não pode usar nenhum sobrenome dos personagens dos filmes ou livros. O fórum encontra-se nos dias atuais, no ano de 2013 d.c. e as condições climáticas variam de dia para dia e de tópico para tópico, conforme você poderá observar. O nosso período letivo dura oito meses contando com as férias. Nossos adultos recebem por dia de presença e seus tópicos em ON lhe renderão pontos e goldens (nossa moeda). Você nunca poderá interpretar a ação de outro personagem (salvo com autorização), mas poderá interpretar livremente o seu personagem (seja sempre coerente), lembrando que toda ação possui uma reação. A capital do Mundo mágico está localizada em Vaduz, Liechtenstein.

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Franca Alícia D'Alterre [ 15713 ]

Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO

  • Alícia D'Alterre
  • Mundo Mágico

  • Mundo Mágico

  • NOME COMPLETO

    Alícia D'alterre

  • RAÇA

    Humana

  • CLASSE

    Mágica

  • ALTURA

    1,60m

  • PESO

    50kg

  • OLHOS

    Castanho Intenso

  • CABELOS

    Castanho Claro

  • SEXO

    Feminino

  • ORIENTAÇÃO SEXUAL

    Heterossexual

  • IDADE

    18 anos

  • DATA DE NASCIMENTO

    13/07/2002

  • SIGNO

    Câncer

  • NOME DO PAI

    Rodric Holmes

  • NOME DA MÃE

    Anne Marie D'alterre

  • ORIGEM SANGUÍNEA

    Sangue Puro

  • LOCALIDADE

    Mundo Mágico

  • CIDADE/PAÍS

    Sarlat/Franca

  • RELACIONAMENTO

    Solteiro

  • NÍVEL

Ela acordou para a manhã mais uma vez. Deveras exausta, como sempre, eu diria. As pálpebras pesadas com tamanha quantidade de areia do sono que nelas pendia deixava explícito que oito horas de sono não lhe eram mais suficientes. O dia enfim chegou, sem comemorações, sem festejar e sem qualquer alegria como todos os outros que se passavam, para ela, aliás, fazer aniversário significava sentenciar-se àquela vida miserável e solitária para sempre.

- Alícia, já está de pé? - Alícia D’Alterre. O nome feio cravado num pequenino pingente de ouro preso a uma corretinha provida do mesmo metal, fora tudo o que restara da vida que jamais tivera antes daquela, de seus supostos pais, do antigo lar e de todas as coisas das quais nunca se lembraria. – Alícia? – O chamado viera de Irmã Abella, a mais velha representante da irmandade do rubi, uma ordem de mulheres que dedicavam a vida para o Deus Cristão em obras de caridade e suplício. Não se casavam, não tinham filhos e, para melhorar a situação das pobres, ainda tinham de cuidar de toda alma sozinha que havia no mundo, no mundo dela, em Sarlat.

Sempre que rompia aurora, desde que se lembrava de ter respirado pela primeira vez dentro dos muros do Convento das Madelonnettes, Alícia tinha a perfeita convicção de que exatamente às seis horas da manhã, Irmã Abella estaria ali, agitadíssima e apressada à sua porta, batendo apressadamente com seu pulso rechonchudo levemente envergado contra a porta sólida de carvalho.

Tinha sido assim em todos os aniversários de sua vida. A pequena Alícia acordava no quartinho de madeira e pedra sobre a cama sutilmente corroída por cupins e já ficando pequena para o tamanho da menina, olhava para as paredes sem graças cor de mármore e passo-a-passo, deixava o frio do assoalho estremecer sua espinha enquanto os dedinhos aquecidos se chocavam com o gélido chão de pedra.

- Parabéns, minha menina! – Abraçando-a com força, Abella deixou que a cabecinha da menina se encaixasse confortavelmente sob seu queixo. Sempre a tratara como uma filha, talvez mais do que as outras crianças, afinal, Alícia estava ali a mais tempo do que qualquer uma das quinze garotas, vira inúmeras de suas amigas encontrarem pais que as fariam sentir amadas e felizes e nunca conseguiu encontrar a família que cuidaria delas. Ali, no despertar de seus onze anos, a castanha finalmente sabia o porquê.

Sempre fora taxada como uma pessoinha esquisita e disforme. Enquanto a maioria das jovens francesas daquela idade esbanjava de seus compridos cabelos perfeitos e suas formosas peles bronzeadas do sol do interior, em Sarlat, a menina só conseguia pensar no quanto ter fios teimosos sobre rosto atrapalhavam sua leitura e, por conta desse fator, os mantinha sempre rentes ao ombro e, também, como os raios solares lhe deixavam vermelha e digna de pena de tão ardida, o melhor que fazia era se manter longe deles.

Também não gostava de correr, na verdade, sentia vergonha das pernas finas e compridas, por isso usava saias tão compridas e vestidos considerados decentes demais até para uma garota criada por freiras. Alícia detestava a luz mais do que qualquer outra coisa, não por medo do sol como já citara ou qualquer outro tipo de preconceito, na verdade, as manhãs traziam consigo uma enorme e patagônica ilusão de felicidade a qual a pequena órfã detestava.

No entanto, o que a fazia diferente por completo de todas as outras almas decadentes daquele lugar era: Ás vezes, quando ninguém estava olhando e ela se sentia beirando num abismo de cólera profunda, objetos aleatórios de vidro, plástico e porcelana costumavam explodir sem qualquer razão. Foram acontecimentos raros, entretanto, marcantes para a jovem.

Tendo contado isso à Irmã Abella, fora praticamente forçada a jamais praticar tais artes obscuras mesmo fora da presença de outrem, por conta desse fato estranhamente nefasto, jamais pudera ser apresentada a família alguma.

- Vous êtes magnifique! – A senhora sussurrou para sua doce pupila, afrouxando o abraço para poder olhá-la melhor. – Isto é pra você. É o nosso segredo. – Sem delongas ou qualquer menção de explicações, a irmã deixou a criança no quarto com um grande e levemente pesado envelope nas mãos.

“Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts”, dizia no remetente. Alícia deslizou alguns passos para trás até conseguir encontrar uma cômoda suficientemente alta para apoiar o pouco peso da idade. Ao abrir e revelar o conteúdo daquela surpresa, percebeu não só um grande presente de aniversário como também uma passagem sem rumo para qualquer lugar, para a Inglaterra, para um mundo novo e para a vida que pensou jamais ter um dia!


[Ojesed] - Maior Sonho: Conhecer os pais.
[Bicho Papão] - Maior Medo: De jamais saber sua origem ou de viver sozinha para sempre.
[Dementador] - Memória: Quando descobriu que era uma bruxa e deveria abdicar de seu passado e de todos os que conhecia.
[Testrálios] - Viu a Morte?: Não.

Este perfil já foi visualizado 2.559 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 19/02/2024 às 17:10:26