[Feriado de natal]
- Pai, porque você não procura um emprego bruxo descente? Não um que tenha que trabalhar como um trouxa.
- Filho, sou muito grato ao senhor Hemet, se não fosse ele você seria como eu... - olhava o pai para o filho enquanto dirigia. - O pouco que temos é por conta desse emprego.
- É eu sei pai, não é ingratidão, mas nós não podemos ser bruxos na casa dele. - o filho abria um pouco a janela - olha isso. - mostrou o carro - nem aparartar podemos, temos que ficar aqui parados no transito, como trouxas que não somos.
- Não tivemos escolha Sean. - o pai prestava atenção no transito - Se não fosse isso, não estaria engraxando sapatos dos bruxos. - o pai falava fraco.
- Ah, desculpe, pai, não quis...
- Não tudo bem Sean - o pai olha com um sorriso amoroso para o filho - Você vai poder ser um bruxo, que não pude ser. O senhor Hemet te trata como um filho, diferente de mim você tem condição de não ser um motorista. - orgulhoso o pai apertava o ombro do filho. - não sou apenas um motorista Sean, no seu tempo eu te mostro.
[primeira noite depois do feriado de natal]
No caminho para a escola Sean sentado ao lado de Emma, não disse uma palavra, ele apenas a ajudou com os maloes, mesmo sem pronunciar uma palavra com a garota. Ela dava as costas para o garoto, e nos corredores do castelo sequer uma palavra. A noite caiu rapidamente Sean com seus amigos se divertiam no jantar e os olhares ao cruzar com o de Emma, era desviado, não eram mais os mesmos desde a briga.
A noite caiu e cada um foi para a sua cama, o coração de Sean estava com o coração apertado não sabia o que era aquilo, sentia um tipo de culpa, o que tudo isso significava? Não sabia e foi dormir.
- Não?!!? - gritou o corvinal e ficando sentado na sua cama no meio da madrugada. O suor pingava do rosto de Sean, a respiração não era controlada, estava totalmente descompassada e ofegante. O rapaz passava a mão em seu rosto, e olhava ao redor. Mas ao fechar os olhos a imagem era nítida.
Um carro escorregava na estrada batendo no gard rail e ficando pendurado algum tempo, o motorista encontrava-se desacordado com um corte na testa, pois bateu a cabeça no vidro na hora do impacto. E ali desmaiado no airbag do carro encontrava-se o motorista sozinho. Via uma imagem destorcida, parecia que alguém abria a porta do carro e dizia algumas palavras, nada tinha sentido. Não sabia o que havia acontecido, mas o carro continuava a andar para frente e caiu no desfiladeiro. Um homem parecia assistir aquilo, mas quem era aquele homem. Era seu pai dentro do carro, NÃO!
Alguns colegas reclamaram com Sean, outros mais chegados perguntavam se estava tudo bem e a resposta do garoto era sim, foi só um sonho e voltava a dormir.
Na manhã seguinte o professor responsável pela casa veio ao encontro de Sean e lhe deu a noticia. Ele sentou-se na cadeira e como um garotinho começou a chorar ali, na frente do professor. Que o ajudou a sair da sala e a ir para a enfermaria, onde dariam um calmante para o garoto, que no meio do caminho pediu para ficar ali sentado um tempo.
O seu mundo tinha acabado, seu coração doía e não tinha ninguém para se apoiar naquele instante, estava escondido, mas ela veio ao seu encontro naquele instante que ele precisava. Um abraço amigo e a briga dos dois tinha acabado.
- Emma - ela o vira e veio ao seu encontro e o abraço e o apoio que ele precisava estava ali - Meu pai... - ele soluçava - meu pai faleceu. Mas... não foi um acidente, tenho certeza disso - voltava a chorar - Obrigado, precisava de você. - Todas as diferenças dos dois acabaram naquele instante.
Naquela noite Sean sabia que tinha uma missão a cumprir pela dignidade do seu pai. Talvez fosse o único que soubesse que não fora um acidente e ali traçou um futuro, poderia demorar o tempo que fosse, mas descobriria a verdade.
No funeral de seu pai ele estava ao lado de sua mãe e de mãos dadas para sua melhor amiga Emma no tumulo de Cold, Sean o único filho em palavras baixas silabou "Vingarei a sua morte pai".
- Pai, porque você não procura um emprego bruxo descente? Não um que tenha que trabalhar como um trouxa.
- Filho, sou muito grato ao senhor Hemet, se não fosse ele você seria como eu... - olhava o pai para o filho enquanto dirigia. - O pouco que temos é por conta desse emprego.
- É eu sei pai, não é ingratidão, mas nós não podemos ser bruxos na casa dele. - o filho abria um pouco a janela - olha isso. - mostrou o carro - nem aparartar podemos, temos que ficar aqui parados no transito, como trouxas que não somos.
- Não tivemos escolha Sean. - o pai prestava atenção no transito - Se não fosse isso, não estaria engraxando sapatos dos bruxos. - o pai falava fraco.
- Ah, desculpe, pai, não quis...
- Não tudo bem Sean - o pai olha com um sorriso amoroso para o filho - Você vai poder ser um bruxo, que não pude ser. O senhor Hemet te trata como um filho, diferente de mim você tem condição de não ser um motorista. - orgulhoso o pai apertava o ombro do filho. - não sou apenas um motorista Sean, no seu tempo eu te mostro.
[primeira noite depois do feriado de natal]
No caminho para a escola Sean sentado ao lado de Emma, não disse uma palavra, ele apenas a ajudou com os maloes, mesmo sem pronunciar uma palavra com a garota. Ela dava as costas para o garoto, e nos corredores do castelo sequer uma palavra. A noite caiu rapidamente Sean com seus amigos se divertiam no jantar e os olhares ao cruzar com o de Emma, era desviado, não eram mais os mesmos desde a briga.
A noite caiu e cada um foi para a sua cama, o coração de Sean estava com o coração apertado não sabia o que era aquilo, sentia um tipo de culpa, o que tudo isso significava? Não sabia e foi dormir.
- Não?!!? - gritou o corvinal e ficando sentado na sua cama no meio da madrugada. O suor pingava do rosto de Sean, a respiração não era controlada, estava totalmente descompassada e ofegante. O rapaz passava a mão em seu rosto, e olhava ao redor. Mas ao fechar os olhos a imagem era nítida.
Um carro escorregava na estrada batendo no gard rail e ficando pendurado algum tempo, o motorista encontrava-se desacordado com um corte na testa, pois bateu a cabeça no vidro na hora do impacto. E ali desmaiado no airbag do carro encontrava-se o motorista sozinho. Via uma imagem destorcida, parecia que alguém abria a porta do carro e dizia algumas palavras, nada tinha sentido. Não sabia o que havia acontecido, mas o carro continuava a andar para frente e caiu no desfiladeiro. Um homem parecia assistir aquilo, mas quem era aquele homem. Era seu pai dentro do carro, NÃO!
Alguns colegas reclamaram com Sean, outros mais chegados perguntavam se estava tudo bem e a resposta do garoto era sim, foi só um sonho e voltava a dormir.
Na manhã seguinte o professor responsável pela casa veio ao encontro de Sean e lhe deu a noticia. Ele sentou-se na cadeira e como um garotinho começou a chorar ali, na frente do professor. Que o ajudou a sair da sala e a ir para a enfermaria, onde dariam um calmante para o garoto, que no meio do caminho pediu para ficar ali sentado um tempo.
O seu mundo tinha acabado, seu coração doía e não tinha ninguém para se apoiar naquele instante, estava escondido, mas ela veio ao seu encontro naquele instante que ele precisava. Um abraço amigo e a briga dos dois tinha acabado.
- Emma - ela o vira e veio ao seu encontro e o abraço e o apoio que ele precisava estava ali - Meu pai... - ele soluçava - meu pai faleceu. Mas... não foi um acidente, tenho certeza disso - voltava a chorar - Obrigado, precisava de você. - Todas as diferenças dos dois acabaram naquele instante.
Naquela noite Sean sabia que tinha uma missão a cumprir pela dignidade do seu pai. Talvez fosse o único que soubesse que não fora um acidente e ali traçou um futuro, poderia demorar o tempo que fosse, mas descobriria a verdade.
No funeral de seu pai ele estava ao lado de sua mãe e de mãos dadas para sua melhor amiga Emma no tumulo de Cold, Sean o único filho em palavras baixas silabou "Vingarei a sua morte pai".