- Trevor K. Hill
- Mundo Mágico
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Animal de Estimação:
Este personagem não possui um animal de estimação!
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Feitiços Aprendidos por este Personagem:
Um total de 194 magias...
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Total de Itens no Inventário:
1 diferentes itens
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Dados do Jogador:
Thays C. Rodrigues
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Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!
Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.
Olhava para a agenda de números com interesse enquanto imaginava quanto tempo se passaria até o resultado final. Precisava de uma resposta. Desde que tentou para a vaga de professor em Durmstrang, Trevor sentia que finalmente seu desejo havia se cumprido. Contudo, quando o silêncio se tornou mais intenso com o passar das semanas, ele soube que não foi tão satisfatoriamente bom quanto julgou ter sido. Talvez nem tivesse conseguido chegar aos pés do antigo docente. Ou então algo aconteceu e sua vaga já não lhe pertencia mais. Suspirou profundamente, jogando a caderneta para o lado, bastante ressentido por ter de avaliar novas opções. A vida parecia puxar seu tapete toda vez que achava que as chances de darem certo eram cem por cento concretas. Encarava o teto de seu quarto na casa de subúrbio que a mãe ocupava com os três filhos já crescidos: Charles, Maddeleine e ele próprio. Certamente já estava na hora de arrumar um lugar seu... Aliás, essa hora parecia ter passado há muito tempo. – Aff... Que mau humor, hein?! – A voz de sua irmã ressoou pela porta. – Podemos conversar ou vai me jogar por lado que nem fez com esse caderno aí? Os olhos do homem se moveram na direção da porta, verificando a caçula encarando-o enquanto encostava-se ao batente, bastante satisfeita com algo que, segundo sua suspeita, ele saberia do que se tratava em pouco tempo. Respirou profundamente, erguendo o dorso deitado naquele começo de tarde. A cabeça parecia lotada de coisas que ele sabia que não precisavam ser pesadas, mas, no fim, pareciam rondá-lo como urubus fazem com as presas alheias. Afastou os pensamentos com um revirar de olhos e, imitando perfeitamente bem as feições de seu pai quando sabia que viria uma história enrolada da irmã, Trevor permitiu que ela adentrasse e iniciasse seu monólogo – fosse ele o que quer que fosse. – Consegui o emprego que eu queria. – Falou sem cerimônias, nem um pouco preocupada com o que o irmão pensaria ou com suas dores a respeito da resposta que esperava (àquela altura, todos sabiam que Durmstrang não tinha entrado em contato graças a matriarca da família). – Então logo mais partirei para Londres, pra uma das lojas do beco diagonal, e provavelmente levarei Jayjay comigo posteriormente. – Levar Ali? Por quê? – Ora, a garota precisa se habituar ao beco e a vida bruxa, em vez de ficar preso nessa espelunca de cidade. Ninguém quer que ele vá pra Salém. Nem Jayjay. Então tiveram uma conversa, e, aparentemente, Ali vai para Hogwarts enquanto o garoto vai para Durmstrang. Isso se, quando ela chegar na idade, não decidam por Beauxbatons. – E Charles concorda com isso? – Franziu o cenho ante aquela loucura que era permitir que os meninos, tão jovens se separassem da presença da avó, tio e pai. – Quero dizer... Não será agora, de qualquer forma, certo? – Não, não. Não! Eles são pequenos demais, TK. – Parecia aborrecida com o pensamento lerdo do irmão. – Onde você está? Nossa... – Bateu as mãos de unhas bem cuidadas nas coxas. – Vamos lá! Enquanto você não arruma o tão sonhado emprego em Durmstrang, não decidiram em qual escola cada um vai. Acredita-se que o menino vai pra lá com você e a menina para a França comigo. Só que, eu também não arrumei o emprego lá na França, então... Então pensaram que seria apropriado que eu levasse a Ali comigo. – Hm... Entendo. Só não entendo o que isso tem comigo. – O que tem é que vim te fazer a proposta de ir morar comigo por uns tempos. – Um silêncio incomodo. – Ah, não é como se não fossem te achar caso surja alguma resposta, não é? Vamos! Será legal! Eu e você, morando sozinhos por uns tempos, prontos para desbravarmos o mundo, blá blá blá. O que acha? E então a possibilidade passou por sua cabeça. Só faltava aparecer em seus lábios.
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