- Betsy Braddock
- Mundo Mágico
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Animal de Estimação:
Este personagem não possui um animal de estimação!
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Feitiços Aprendidos por este Personagem:
Um total de 194 magias...
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Total de Itens no Inventário:
1 diferentes itens
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Dados do Jogador:
Locutor Esportivo
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Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!
Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.
Elizabeth “Betsy” Braddock, ou só Beth, foi a filha mais bonita que o casal Logan e Mary trouxe ao mundo. Irmã mais nova de duas meninas e um menino, a garotinha foi a estrela da família desde que estava fora do ventre materno. Não existia alguém, no mundo mágico ou trouxa, que não se encantava com seus olhos azulados e os cabelos loiros. Um aspecto angelical, deve-se ser lembrado, e isso contribuiu para que ela fosse mimada por todas à sua volta. Cresceu assim, entre mimos e bajulações, sempre rodeada por alguém disposto a fazer o que pedisse, comprar o que desejasse e permitisse o que quisesse. Uma criança adorável, criada da maneira que alguém com uma aparência tão perfeita merecia, mas tudo resultou em um grande erro. Logo nos seus primeiros anos na escola primária trouxa (onde todos os Braddock estudavam até atingirem a idade ideal para ingressarem em alguma instituição mágica) mostrou-se ser alguém sem aptidão para os estudos e o bom comportamento. Não prestava atenção nas aulas sobre números, quebrava o crayon dos coleguinhas de sala por puro divertimento, vendo muita graça quando começavam a chorar em desespero, e dizia palavras tão feias para as professoras que o maior questionamento delas era como uma menina tão jovem já conhecia aquele linguajar podre. Ela nem ligava para as broncas dos pais, que pararam de fingir não ouvir as reclamações das professoras e começaram a enxergá-la por trás daquele rosto tão delicado: uma criança que se divertia com o caos, que causava para sair do tédio e não ligava para a superioridade dos professores ou dos familiares mais velhos: que fossem todos à merda, juntos e de mãos dadas com o senhor trevoso. Já aos dez anos fora trocada de turma mais vezes que conseguia se lembrar, todas por reclamações de pais que não queriam seus filhos perto de uma criaturinha tão incontrolável: ela era agitada, procurava fazer o que causaria maior desconforto nos outros em toda e qualquer situação e sempre que tinha a oportunidade de xingar e mostrar o dedo médio era o que fazia. Sabia mais palavrões que seus irmãos mais velhos, adorava puxar o cabelo dos meninos e jogar água da privada nas meninas que usavam o banheiro. Ouvia as broncas gargalhando, depois fazia qualquer gesto obsceno e voltava para a brincadeira de atormentar as pessoas. Quando fez 11 anos, porém, não recebeu a carta de Hogwarts, mas sim uma correspondência muito mais requintada, ostentando brilho e pompa. Os pais, numa tentativa desesperada de enfiar alguma educação e civilidade naquela cabeça peralta, enviaram uma correspondência para Melissa Priestly, pedindo que aceitassem sua filha na Academia Beauxbatons. Por fim, ela imaginou que seria obrigada a usar saias coloridas, cabelo enfeitado com pedras preciosas e ter aulas de etiqueta. Foi para a França e descobriu que estava 50% correta, mas existia uma das “divisões” da escola que parecia ter sido feita para ela; foi selecionada para Morrigan em um tempo recorde, segundo os mais velhos de sua casa, como se tivesse nascido para vestir roxo e causar intrigas por onde passava. Foram sete anos de glória, de mais encrencas e atos mirabolantes para f#der com a vida alheia. Trocou o penteado várias e várias vezes. Perdeu as contas de quantas vezes gargalhou para a professora de Etiqueta, de quantos dedos do meio foram mostrados para Melissa em suas costas, de quantos chutes deu na estátua de Mélusine que havia no Hall de Entrada. Ela e suas amigas eram terríveis, verdadeiras lendas das detenções e das brigas durante a noite na Floresta de Morrigan. Mas havia um outro lugar , além dos barracos, que ela estava sempre: os jogos de quadribol. Não aconteceram em todos os anos, mas quando aconteceram ela estava sempre no time titular, jogando pela mansão roxa com um bastão em uma mão, o cabo da vassoura na outra e a boca suja muito preparada para xingar qualquer um que tentasse derrubar algum dos seus. Ao se formar recusou propostas de alguns times pequenos, alegando ser coisa de pateta passar o resto da vida em função de esporte. Mas não recusou o convite de locutora de um amistoso entre duas turmas antigas de Beauxbatons, todos já velhos e enferrujados, e foi naquele dia que descobriu sua verdadeira vocação. Era ótima com o microfone, “sua ironia abusada e os comentários carregados de segundas, terceiras ou quartas intenções, todas elas ‘escarnosas’ e sujas, davam um toque especial às partidas”, como disseram os pequenos jornais da época. Depois disso aceitou todo e qualquer tipo de bico, não ignorando os boatos de que seria convidada para narrar a próxima Liga Européia. Se era verdade ou não ela não fazia ideia, e se não fosse também “fod*a-se, não preciso disso para viver”.
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