Hannah nasceu na gélida Kiev, capital da Ucrânia.
Estávamos em meados de abril e o verão quase despontava em quase todo o país. E como ele, Hannah nasceu cheia de luz e energia. Ela cresceu como uma bela menina, olhos claros e lindos cabelos castanhos, já que seu pai era dotado de madeixas de mesma tonalidade. Porém, a jovem não cresceu sozinha, ela teve a companhia de sua irmã mais velha, a doce Cass. As duas cresceram muito unidas e Hannah aprendeu basicamente tudo o que sabia de magia com a irmã, isso até a própria ser convocada para a escola bruxa que lhe ensinaria tudo o que a jovem aperfeiçoou com os anos.
Sempre foi interessada pela parte da magia em si. Os efeitos causados por eles lhe fascinavam constantemente, as cores, os movimentos de varinha e ela se via perdida em noites e mais noites de pesquisa em Hogwarts, a escola de magia e bruxaria inglesa. A ruiva foi pertencente a casa Grifinória, os leões ousados e corajosos. E ela aproveitou os sete anos muito bem. Mesmo que tivesse longe da irmã, já que Cass tinha estudado em Durmstrang, a moça foi muito exemplar em todos os seus anos. Claro que aprontou muito, mas também se dedicou a tudo o que gostava que era: a magia.
Aos 19 anos, Hannah resolveu seguir em viagens pelo mundo. Ela precisava de mais conhecimento, descobrir o que realmente queria e não era o tipo de pessoa que ficava presa em um lugar só. Durante esses anos, ela descobriu que existia muito mais na magia do que aquilo que aprendeu na escola. Um mundo de possibilidades. Ela fez mais do que absorver, se aperfeiçoou. Sempre foi uma ótima duelista, desde a época escolar, por quer seria diferente? E não foi. A jovem sumiu no mundo, vivendo de um lugar a outro sem contato direto com sua família.
Sabia que os pais viviam ainda em Kiev, mas depois que a irmã saiu de Durmstrang, perdeu totalmente o contato com a mesma. Aquilo lhe preocupava um pouco, mas ela sabia que Cass sabia se cuidar, não era nenhuma criança tola. Pobre, Hannah. Mal sabia ela que sua irmã estava morta, que infelizmente sucumbiu a, talvez, quem sabe, o enigmático poder que carregava dentro de si. Pois bem, ela agora com mais experiência do que antes, sabia que precisava voltar. Era chegada a hora de definir algo concreto em sua vida, fosse em sua cidade natal, ou qualquer lugar que estivesse. Ela sabia que tinha alguns “dons” que usaria facilmente em qualquer lugar que quisesse, por que não usar afinal de contas?