Sobrevivemos ao fim da saga de Harry Potter. Por mais de 12 anos distribuindo Magia!!!
Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO
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Olá, eu me chamo Isabelly Runcorn e considerem-se honrados por lerem minha história. *** Conexões Melanie Blanch: Uma irmã. Aquela era uma palavra que você nunca pensou se estender a sua existência, até que encontrou-se com Melanie. Gêmeas - estava claro na época, ao menos em sua cabeça, analisando os traços e quão parecidas eram. Seu lado racional queria correr, e seu lado sentimental parecia explodir de felicidade por ter alguém. Mas você não tinha - não no começo, pelo menos. Melanie fazia questão de deixar claro o quanto te odiava, quanto sua existência era um saco... até que as coisas mudaram. Cresceram, mudaradam, literalmente, no exterior, e quanto mais se distanciavam no físico, mais pareciam se aproximar no emocional. Uma irmã, uma amiga. Foi difícil, sim, lidar com sua gêmea por todos aqueles anos, mas nunca um sacrifício. Tudo parecia valer à pena agora, que podia chamá-la de algo mais que simplesmente alguém com quem dividia o sangue. Melanie era uma pessoa única, de certo, e também a única cuja aquela palavra parecia tão certa, tão sem precedentes, tão... segura. Amor. Zoey Bloom: Dizer que sua infância foi complicada é o mesmo que descrever a jornada de Frodo meramente como simples: em sua cabeça, você não teve nem infância para ser descrita. Os anos no orfanato roubaram qualquer possibilidade de amor, carinho e conforto que qualquer criança deveria estar suscetível, e a fuga representou tanto uma realidade de liberdade quanto de perigo. Por isso você é grata a Zoey, muito mais do que uma mulher que conheceu numa loja de sorvete bruxo - ela era amigável, responsável, cuidadosa, amorosa para contigo. A primeira figura materna que você jamais teve, provavelmente a única mesmo nesse ponto da vida, e o principal motivo pelo qual agora você tem uma boa vida. É verdade que as duas se distanciaram com o passar dos anos, algo que certamente não estava no script, mas qualquer um sabe o quanto você é grata por tudo que ela fez para ti. Talvez seja cedo demais para pensar nessas questões, mas Merlin que se dane caso você não seja capaz de recompensá-la um dia. Jennyfer Gwaine: Desde o primeiro dia em que se conheceram, você sabia estarem destinadas a ser melhores amigas. Jenny era doce, extrovertida, ingênua - tudo que seu eu quebrado nunca conseguiria ser. Isso não a impediu de se aproximar, até que uma conversa no jardim se tornou duas, então dez e finalmente uma centena. Cinco anos de amizade, cinco anos ao lado da pessoa mais incrível - e destemida - que você sabia conhecer. Jenny era sua alma gêmea, seu complemento, a única que conseguia manter sua sanidade quando ninguém mais entendia o quão difícil era se permitir sentir. E por isso, você a amava. 'Make it last forever, friendship never ends'... certo? Klaus Vanderhoff: A verdade é, você não sabe como se sente em relação a ele. Você nunca soube, não quando era uma criança empolgada por poder ajudar outro alguém - outro bruxo -, não quando você teve seu primeiro beijo e não conseguia parar de pensar nele, nem quando você o beijou. É verdade, eram jovens, rebeldes, e nem um pouco felizes com aquela "tarefa", mas o jogo pedia, e assim o fizeram. Antes, você estranhava como ele parecia te odiar a qualquer custo, quando tudo que tentou fazer foi ser legal, assim como aprendia a lidar com uma espécie de raiva que aparecia sempre que ele se distanciava - esquivava, melhor dizendo. Depois, bem... depois você não parou de pensar nele. Foi um beijo rápido, nada demorado, o que chamavam de selinho, mas quando meses depois você beijou outro menino - beijou de verdade -, não pode deixar de comparar o misto de sensações esquisitas - como só uma aproximação de Klaus foi capaz de deixar suas pernas bambas, sua respiração pesada e todo seu corpo queimando, muito diferente dos outros, ainda que nenhum beijo, exceto talvez seu primeiro, tivesse sido ruim. Você sabia que era uma controladora, alguém que odiava não compreender, mas nada relacionado a Klaus parecia controlável - não o quão feliz ficou quando ele ganhou o Cadran Lunaire, apesar de seu trio ter sido perdedor, nem o frio na barriga nas poucas vezes que ele a viu "arrumada", muito menos a tristeza quando se deu conta de que gostava dele, só para entender que aquela era uma paixonite, um crush, que nunca seria correspondido. Agora, já mais velha, você entende que ele não é uma pessoa digna de perder seu tempo, não quando nas poucas vezes que se permite frustação e raiva aparecem. E de todas as coisas que ele poderia ser, você bem sabia: Klaus Vanderhoff era uma incógnita, uma que você nunca seria capaz de resolver - mas Merlin sabe o quanto você gostaria. Nathaniel Ferraz: Nathaniel sempre esteve lá, mas foi preciso mais do que sua presença para que você finalmente o notasse. Mais de uma vez ele foi sua dupla em aulas, um membro importante do time em que participava e Mélusine sabe quantas vezes o pegou fazendo algo errado, mas quando ele a beijou sem motivo algum, você ainda sentia como se não conhecesse um mísero detalhe sobre o menino de cabelo verde. Ainda assim, não era como se você se importasse - fatos não a impediram de procurá-lo logo depois, e qualquer forma de raciocínio desapareceu quando você o beijou. É verdade que cresceu ouvindo que quem brinca com fogo pode se queimar, mas ninguém nunca disse o quão viciante é mexer com chamas - beijá-lo era imprudente, impulsivo, arriscado, como uma bomba prestes a incendiá-la. Ele era imprevisível, e você era alguém que cresceu cercada de expectativas - talvez não fosse romântico e talvez não houvesse motivo, mas você gostava de Nathan, gostava dos beijos dele e gostava de como ele agia. E talvez isso fosse perigoso ou egoísta, mas pela primeira vez estava se permitindo não ligar para nada disso - você só espera não ser queimada viva. |
Este perfil já foi visualizado 3.977 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 13/11/2021 às 21:56:48