Província do Vale do Rift, às margens do rio Nakuru (Quênia) nasceu Layla Hadiya, no dia primeiro de setembro, filha da Tanzaniana Onyeka Zadzisai e do Polonês Michal Ostrowski. Como pôde uma mistura tão peculiar acontecer? Essa história pode ser tudo, menos simples. Onyeka e Michal faziam parte de um grupo de nômades estudiosos, mas seus objetos de pesquisa não eram tão… Ortodoxos. Envolviam tudo de oculto na magia, inclusive - e talvez principalmente - magia negra. Estudavam a magia não só como um dom, mas como uma ciência poderosa. Toda essa aura negra que rondava o acampamento, também forçava a peregrinação constante.
Michal sempre tentou fazer as coisas do jeito mais correto, sem ferir ou prejudicar alguém, estava junto do acampamento pela simples sede de conhecimento, mas Onyeka, esta sim, era uma verdadeira ambiciosa, uma cobra da pior espécie. De uma união tão estranha, deu-se Layla Hadiya, cujo nome suaíli significa “nascida a noite” e “Presente, sacrifício”. Sua infância fora conturbada, em meio à tantas mudanças de ambientes, observações dos testes que, segundo sua mãe, seriam o futuro dela. Quando finalmente chegou a idade, recebeu a visita do mensageiro dos sonhos, que lhe deixou uma pedra inscrita. Num primeiro momento, Onyeka fora completamente contra permitir a ida de Layla, mas logo percebeu que seria uma forma de ver o que os bruxos estavam ensinando na escola. Sim, Layla seria sua pequena espiã.
Desde que ingressou na escola, Layla teve muito a aprender e integrar com as coisas que ouvia de seus pais e outros membros do acampamento. Tudo parecia ótimo, graças a Uagadou, no terceiro ano já era capaz de realizar magia sem a varinha, ler as estrelas e até iniciar sua transformação na forma animaga, sempre detalhando tudo para o seu povo. Pobre alma, nem sabia que suas informações tinhas outras intenções nas mãos de sua mãe… Também aos treze anos, passou a participar de trabalhos pequenos com o grupo, ajudava em pesquisas, rituais menores e, uma de suas funções era alimentar umas crianças que nunca havia conhecido. Naquele momento, Layla soube: Algo ruim acontecia no meio daqueles estudos. Jamais teve coragem de perguntar o propósito daquelas crianças estarem lá. A conclusão da escola chegou, agora ela estava apta a servir seus pais, contribuir diretamente para o crescimento do conhecimento do acampamento.
Ao longo da vida no acampamento, cultivou apenas uma amizade, Austen. Nunca soube como o mais novo chegou no acampamento, apenas que se tornaram amigos sem dificuldade. Tal companhia, porém, foi posta em teste, pois uma vez, enquanto Layla estava fora do acampamento, sua mãe se voltou contra muitos, matou alguns, inclusive Michal e o tutor de Austen, colocou em risco a vida de outros, até desconhecidos pela moça, que ao retornar, fora moralmente crucificada, linchada pelos atos da mãe, seria morta, exatamente como Onyeka, se Austen não interviesse. Todos do grupo foram para Varsóvia, na Polônia, exceto por Layla, que seguiu para a Breslávia, não muito longe da capital e perto o suficiente para cuidar daqueles que jurou proteger com sua vida, em débito pelos atos da mãe.
Apesar da criação estranha e dura, Layla cresceu uma pessoa radiante, animada e de bem com a vida, um pouco estranha, devido aos seus talentos exóticos. Muito ligada à estrelas, os dons de divinatórios e rituais, deixa sua origem transparecer em sua fala e expressão corporal. Adora todas as criaturas, mágicas ou não, principalmente a mais esquisita delas: O ser humano. O diferente a atrai, bem como o desconhecido.
[Ojesed] - Maior Sonho: Layla, Khalil e Himitsu juntos, Layla estaria carregando um bebê nos braços.
[Bicho Papão] - Maior Medo: Onyeka Zadzisai
[Dementador] - Memória: Sua expulsão da tribo pelos crimes cometidos por sua mãe
[Testrálios] - Viu a Morte?: Não
[Tattoo] - Marcas corporais: Uma tatuagem no braço esquerdo \\\\\\\'Hakuna Matata\\\\\\\', uma rosa no antebraço (superior) direito e um coração feito de arame farpado no antebraço esquerdo (inferior), \\\\\\\'Female Alpha\\\\\\\' na parte posterior do ombro direito.