- Evren Pruitt
- Mundo Mágico
|
-
Animal de Estimação:
Este personagem não possui um animal de estimação!
-
Feitiços Aprendidos por este Personagem:
Um total de 199 magias...
-
Total de Itens no Inventário:
1 diferentes itens
-
Dados do Jogador:
Personagem do jogador Ben que atualmente mora em Lisboa / ...Exterior
Todos seus Personagens: - Benoît M. Cuivre- Evren Pruitt
-
Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!
Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.
Sendo na primeira, segunda ou terceira pessoa, a história é sempre diferente. Por isso, decidi contar a minha versão, a minha perspectiva, um pouco da minha história. Isto porque, eu sou quem sou, graças a mim, sendo eu uma personagem de um livro, desde mundo encantado. Tudo começou em Seattle, onde a minha mãe e a minha família materna é oriunda. Lyndsy Pruitt é a pessoa que eu mais admiro neste mundo. Solteira, criou duas filhas com uma educação espectacular, mas com bastantes dificuldades. Eu sei que durante muitos anos, trabalhou numa loja local, não só para ganhar dinheiro, mas também para estar perto de casa. E apesar de termos uma família materna bastante grande, a minha mãe nunca se quis depender do dinheiro dos outros, assim como do dinheiro do meu pai, que até hoje desconheço quem seja. Sempre trabalhou para ter aquilo que tem, característica a qual partilho com bastante dignidade. E ainda digo mais... que mesmo com "alguns" anos de diferença somos bastante parecidas, física e emocionalmente. Possivelmente, porque nascemos no mesmo dia. Fascinante, certo? Mas o que poderia correr mal, quando tudo estava perfeito?! Crise económica. É sempre esse o motivo. Mesmo trabalhando a semana toda, dia e noite, algumas vezes ao fim de semana também... o dinheiro simplesmente não dava para tudo. Bem que podíamos fazer um esforço, mas cada dia que passava, era difícil ter mais uma refeição. Isto fez com que a minha mãe, eu e a minha irmã mais nova Sarah, tomássemos uma decisão fundamental: mudar de casa, mudar de país, mudar de vida. Conheci Londres, apenas por uns dias. Foi uma viagem agradavelmente desgastante, incrivelmente extenuante e particularmente fascinante (diz três vezes seguidas, sem enrolar a língua). Pensei eu que eram as férias da minha vida, algo que nunca tive, um luxo que sempre quis. Mas... era só de passagem. Após apanhar um autocarro bastante estranho, diria eu... fomos para um lugar onde eu posso realmente chamar de casa, ou segunda casa. Foi nos arredores de uma terra britânica que a minha vida continuaria. Pensava eu... Pois passado alguns dias, a minha mãe foi abordada por um senhor, que confiante e charmoso, estava na esperança de me convidar para um sítio mágico. Não, não estão a perceber... Realmente mágico. Pós de prilimpimpim? Tadaaaam? Plim? Exactamente. O mais curioso ainda, é que parecia que a minha mãe já estava à espera. E foi ai que eu percebi... foi realmente este o motivo por termos mudado de vida? É porque realmente eu pensava que era a "crise económica"!!! Eu tinha amigos, que tive que de me despedir... eu tinha uma vida, que tive que largar... eu... era eu... e agora, sou outra. Talvez "rebeldia" seja uma palavra muito forte. Mas realmente foram sete anos que não estava à espera. Apesar de ter novos novos amigos, uma cama confortável, comida que era divinal... Foi difícil. Deixei de ver a minha mãe e a minha irmã frequentemente. Tudo aquilo, parecia mentira ao início. Parecia realmente que não estava a ser eu mesma. Novamente digo, somos uma personagem num livro, e sinto que que aquele capítulo não fazia qualquer sentido. E quando Sarah juntou-se a mim, passado alguns anos, senti que estava a acontecer tudo novamente com outra pessoa que eu amo. Foi nas férias de Natal, no primeiro ano de Sarah, que tive a conversa mais importante da minha vida. A minha mãe disse-me que sempre suprimiu e escondeu aquilo que hoje em dia chamamos de magia. Contou-me que ela era a única bruxa, dos onze irmãos e que nem os pais aceitaram tal facto. Tudo começou a fazer sentido: o porque de ter uma família grande, e não os conhecer; o porque de ter pai, e não o conhecer; o porque de eu ser assim, e não me conhecer. "Esconder aquilo que somos, não nos torna aquilo que vamos ser. Apenas nos torna personagens de um livro." E são estas palavras que a minha mãe terminou o discurso, e interpretação, meus caros, é ouro. Hoje em dia, folheio as páginas da vida, aguardo ansiosa pelos próximos capítulos e vivo cada palavra na qual chamamos de momento. Se estou pronta? Não. Mas nunca estamos.
|