- Charlotte Lovelace
- Professor Beauxbatons
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NOME COMPLETO Charlotte Lovelace
RAÇA Humana
CLASSE Mágica
ALTURA 1,65m
PESO 55kg
OLHOS Azul Claro
CABELOS Castanho Escuro
SEXO Feminino
ORIENTAÇÃO SEXUAL Bissexual
IDADE 23 anos
DATA DE NASCIMENTO 01/12/1996
SIGNO Sagitário
NOME DO PAI Austin Lovelace
NOME DA MÃE Helena Lovelace
ORIGEM SANGUÍNEA Sangue Trouxa
LOCALIDADE Mundo Mágico
CIDADE/PAÍS Glasgow/Escocia
RELACIONAMENTO Em um relacionamento
NÍVEL 8°
Apesar de vir de uma família de trouxas, não precisei esperar até meus 11 anos para descobrir que a magia existia e corria pelas minhas veias. Ou sei lá por onde ela corre. Minha família sempre gostou de lidar com o sobrenatural. Foi dessa forma que sempre fizeram a vida. Minha família nunca teve nada de tradicional. Sou fruto de uma noite descuidada em uma relação longa de idas e vindas entre uma mulher chamada Helena e um homem chamado Kyle - o qual mais tarde assumiria o nome de Austin por motivos de vida ou morte - cujos sobrenomes nunca cheguei a saber ao certo. Não fui muito planejada, mas fui recebida com o amor que juntou o casal, ou pelo menos era isso que me contavam. Minha mãe era uma conhecida charlatã da cidade que se aproveitava de pobres mulheres frustradas com suas vidas amorosas para ler sua mão e futuro. Já meu pai vinha de uma família de ilusionistas circenses, porém, nunca conseguiu honrar os ensinamentos de seus antepassados e, assim como minha mãe, vivia de aplicar golpes em pessoas de boa fé. Entretanto, até mesmo pessoas de boa fé podem se tornar vingativas quando abusadas. Por enganar e roubar o dinheiro de algumas pessoas de boa fé mas nem tanta assim que meu pai se viu obrigado a sumir do mapa quando minha mãe descobriu estar grávida de mim. Para salvar seu pescoço (embora ele alegue que a recém descoberta paternidade o obrigou), meu pai roubou o nome de algum pobre homem cuja carteira ele afanou e me registrou como filha de Austin Lovelace e voltou a viver com o circo que um dia deixou para trás. Existe uma certa romantização com a vida no circo, mas logo devo alerta-los; não tem nada de romântico. Pelo menos não em um circo que beirava a clandestinidade. Apesar de ter nascido na mais populosa cidade escocesa, passei minha infância viajando o Reino Unido com nosso espetáculo. Durante parte de minha infância era apenas uma assistente de palco mirim. Foi em torno dos meus oito anos de idade que meus dons para magia começaram a se manifestar. Claro que fiquei bem assustada, quem não ficaria? Coisas esquisitas e até mesmo perigosas começavam a acontecer sempre que me sentia ameaçada ou estressada por algum motivo. Um cadeado perfeitamente trancado se abria sozinho liberando um leão mal tratado, lampadas em caixas de holofote explodiam, muita coisa pode dar errado em um circo. Uma vida inteira viajei pelo continente invocando espíritos em troca do suado dinheiro de espectadores impressionáveis, isso só podia ser uma forma de castigo. Contudo, não demorou muito para que todos no circo, principalmente meus pais, vissem nessas manifestações uma oportunidade de anunciar sua pequena Carrie, como passaram a me chamar "artisticamente". O dia mais feliz de minha vida foi quando recebi minha carta de Hogwarts aos 11 anos. Lembre-me muito bem desse dia, como se fosse ontem. O que para muitos é uma carta convidando ou informando sobre o inicio das aulas em uma escola de bruxaria, para mim foi uma carta de alforria. Eu não fazia ideia da existência de um lugar chamado Hogwarts, muito menos de uma inteira sociedade de pessoas como eu escondida, mas pelo menos seria um lugar onde eu não seria tratada como, literalmente, atração de circo. Qualquer um pensaria que depois da carta eu estaria totalmente livre da exploração de minha natura bruxa, não é? Se enganou. Mesmo depois de minha ida para escola continuei sendo usada, durante o verão, para o grande espetáculo apenas mais moderadamente, tentando driblar o Ministerio da Magia. Sempre tive muita dificuldade de me desligar totalmente de minha familia, mesmo que não concordasse com nada do que acontecia naquele ambiente. Fosse por chantagens emocionais, fisicas ou ate mesmo monetarias, meus pais sempre arrumavam uma forma de me convencer a fazer um ultimo show ou temporada. Foi apenas há um ano que consegui dar as costas para aquele circo de horrores e seguir com minha vida. O problema que não sei muito bem ainda que vida é essa. Dizem que quando se mantem um pássaro enjaulado, uma vez que solto, ele não sabe voar para o sul. Talvez eu ainda esteja aprendendo a encontrar meu sul, ou norte, ou qualquer direção que seja. Mas ao menos agora estou livre.
[Testrálios] - Viu a Morte?: Sim
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