- Galina Volkova
- Mundo Mágico
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NOME COMPLETO Galina Volkova
RAÇA Fantasma
CLASSE Mágica
ALTURA 1,73m
PESO 54kg
OLHOS Cinza Claro
CABELOS Loiro Claro
SEXO Feminino
ORIENTAÇÃO SEXUAL Heterossexual
IDADE 19 anos
DATA DE NASCIMENTO 25/01/2001
SIGNO Aquário
NOME DO PAI Yakov Volkov
NOME DA MÃE Olga Krovopuskova
ORIGEM SANGUÍNEA Mestiço
LOCALIDADE Mundo Mágico
CIDADE/PAÍS São Petersburgo/Russia
NÍVEL 8°
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Animal de Estimação:
Este personagem não possui um animal de estimação!
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Feitiços Aprendidos por este Personagem:
Um total de 191 magias...
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Total de Itens no Inventário:
diferentes itens
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Dados do Jogador:
Dandy
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Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!
Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.
Ela se lembrava bem da dor. Foi o que mais sentia em sua vida. Emocional e física. Foram poucas as vezes que se importou, poucas vezes demonstrou carinho e amor por algo ou alguém. Porque sempre era a dor que estava ali. Era a fachada de princesa de gelo que ganhava. Era sua armadura. Ela se lembrava do amor fraterno pelo irmão mais velho. Lembrava de sua adoração pela patinação. E a paixão adolescente dos tempos de escola. Mas no seu mundo tudo era descartável, usado contra ela. Então trancou-se em si mesma. Seus gostos, seus desejos, seus sonhos. Foi assim que viveu. Ou melhor, sobreviveu a própria família, as leis que regiam aquela mansão. Controlada. Usada. Uma arma. Era tudo e nada ao mesmo tempo, seu nome apenas uma marca social para eventualidades. Não por amor. Não por reconhecimento, ela não era reconhecida. Pelo menos em sua maioria. Isso deveria chateá-la, mas não se incomodava. Se protegia disso. Das mágoas. Havia outra coisa que ela lembrava. Do frio. Da dor. Do medo. E do desejo de vingança. Lembrava da fuga, daquela chama de liberdade. Dos dois anos de fugas, de vida, de respirar e então a imagem final. Seu dia final. Era um dia como outro qualquer, ela se lembrava. Seu cabelo, dourado como ouro, agora eram como asas de um corvo, preso em um coque, enquanto seus pés, presos nas lâminas de seus patins, deslizavam pelo gelo. Treinava para algo importante. Eram movimentos belos, chamativos e delicados, os quais compunham a melodia. Ah, ela se lembrava da melodia que abafou o tiro que lhe tirou a vida. Stay Close to me. A melodia italiana com significação/compreensão dúbia era bela, e arrancava todos os sentimentos então guardados no coração gelado da russa. Então veio o primeiro tiro… A queda, novamente a dor tão conhecida. Tanto quanto a letra da música. [i]Sento una voche che piange lontano Anche tu sei stato forse abbandonato Òrsu finisca presto questo calice di vino Inizio a prepararmi Adesso fa' silenzio[/i] Os passos calmos que ela reconheceu tão facilmente, deslizavam pelo gelo, caída, ela apenas ela ergueu o olhar, notando a face do irmão, a face banhada em lágrimas que era estranho ver. [i]Con una spada vorrei tagliare Quelle gole che cantano d'amore Vorrei serrar nel gelo le mani Che esprimono quei versi d'ardente passione[/i] As palavras. Ela não lembrava delas. Mas sabia que sorriu com compreensão. Sem culpa, sem dor. [i]Questa storia che senso no ha Svanirà questa notte assieme alle stelle[/i] Ela sabia que era seu fim, mas não temia. Sorria, como nunca sorriu antes na presença do mais velho. Havia dor naquele olhar prateado com leves salpicados de azul dele, e isso era estranho, mas ela entendia. Não gostava, mas foi criado assim. Foram criados assim. [i]Se potessi verdeti Dalla speranza nascerà L'eternità[/i] Ela lembrava de dizer algo, mas não sabia o que, e aquilo o fez chorar mais, a mão tão acostumada a segurar a varinha, espadas, facas, e agora aquela pistola, tremiam. [i]Stammi vicino Non te ne andare Ho paura di perderti[/i] Com dificuldade ela se ergueu, arrastou-se até o mais velho, pegando as mãos trêmulas nas suas, guiando a arma para seu peito, firmando enquanto seu pequenino dedo se enlaçava ao do outro no gatilho. “Me abrace. Fique comigo até o fim, como Sergei sempre esteve” Isso ela lembrava de dizer, lembrava de o abraçar, sorrir e dizer aquelas palavras que eles não deveriam dizer. Que não deveriam sentir. [i]Le tue mani, le tue gambe Le mie mani, me mie gambe I battiti del cuore Si fondono tra loro[/i] Um único som. a mancha crescente em vermelho no vestido branco, um agradecimento. Dor. E frio eterno. [i]Partiamo insieme Ora sono pronto[/i] Ela sempre estivera pronta.
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