Naomi é descendente de duas famílias de sangue puro que permaneceram resistentes até os dias atuais, embora sua genealogia já conste com mestiços, nenhum casamento bruxo-trouxa foi definitivamente registrado até então. Sua família paterna, os Hasegawa, são conhecidos por terem magizoologistas de sucesso formados em Hogwarts e por serem exímios escritores. Por parte de mãe, os Williams, uma família com raízes britânicas e francesas, são de linhagem nobre e todos atenderam à Beauxbatons.

Naomi é a segunda filha do jogador profissional de quadribol Yuu Hasegawa e da bruxa francesa Beatrice Williams, tendo um relacionamento muito próximo com sua família e um crescimento bastante feliz. Mesmo seus pais pertencerem à elite na comunidade francesa após seu casamento, não criam suas filhas com crenças sangue puristas, mas as ensinam a respeitar todos os bruxos e bruxas, independente de status. Porém, Naomi e suas irmãs constam com um certo preconceito a trouxas e nascidos-trouxas, já que seria praticamente impossível com todas as circunstâncias apontadas.

Naomi está em frequente contato com as culturas francesa e japonesa e sente muito orgulho de suas raízes. Cresceu no sul do Japão e passava os verões em Nice, na França; as épocas que Naomi mais se divertia. Não é bastante próxima com nenhum parente materno, porém mantêm um bom relacionamento com seus primos paternos. Seu aprendizado e a necessidade de se tornar uma bruxa poderosa é pelo que ela se esforça.

Naomi é talentosa de muitas maneiras, mas passa por diversas dificuldades ao mesmo tempo. Tem uma dificuldade em poções e herbologia e frequentemente precisa de ajuda para passar em suas provas. Outras matérias como feitiços e história da magia são entendidas facilmente por ela. Eventualmente, é diagnosticada com déficit de atenção, com características como dificuldade em se concentrar, sonhar acordada, explosões de impulsividade, falta de planejamento de tempo... E o diagnóstico a ajuda a lidar com sua doença e lhe dar um sentimento de serenidade. Consegue perceber o quanto sua infância foi definida pelo sentimento de não pertencer a um lugar específico e ao desconforto causado por seu transtorno. Enquanto cresce, frequentemente sente-se incompreendida e já que é bastante sensível à críticas, Naomi sente-se um pouco maltratada pelos pais. Na casa dos Hasegawa-Williams, você deve falar o que está em sua mente, mas nunca em seu coração; trata-se de uma cultura fria e quieta com paredes quentes.

Naomi é bastante reservada e nunca fala sobre seus sentimentos, mente e rouba como uma forma de se rebelar com os pais sem que eles percebam, talvez como um ato de vingança ou uma ação egoísta e escondida de orgulho. De qualquer maneira, Naomi furta às vezes e é uma das coisas sobre si mesma que ela absolutamente despreza.