- Majid Taj Ezekwesili
- Mundo Mágico
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NOME COMPLETO Majid Taj Ezekwesili
RAÇA Humana
CLASSE Mágica
ALTURA 1,72m
PESO 75kg
OLHOS Preto Escuro
CABELOS Preto Escuro
SEXO Masculino
ORIENTAÇÃO SEXUAL Heterossexual
IDADE 67 anos
DATA DE NASCIMENTO 09/11/1951
SIGNO Escorpião
NOME DO PAI Frans Breton
NOME DA MÃE Nakia Asenath Ezekwesili
ORIGEM SANGUÍNEA Mestiço
LOCALIDADE Mundo Mágico
CIDADE/PAÍS Welkom/Africa Do Sul
NÍVEL 8°
Nascido numa noite de tempestade preenchida por raios e trovões violentos, Majid veio ao mundo sem chorar, os olhos muito abertos. A parteira da tribo Y'kwaia já tinha feito muitos partos por aquelas bandas, mas surpreendeu-se com o pequeno embrulho que acabara de retirar de dentro de Nakia, uma guerreira da tribo, filha de um antigo feiticeiro dos Y'kwaia, o honrado Gwadir. O menino olhou a parteira como se realmente a visse e apenas depois de ser limpo resmungou caindo no choro seco e muito propositado, que parou após ser abraçado pela mãe.
Majid é fruto da relação proibida de sua mãe com um bruxo francês que visitara a aldeia anos atrás. Frans e Nakia se apaixonaram perdidamente, mas a guerreira por ter um pacto de sangue com a tribo a qual jurara defender, rejeitou o pedido de Frans para que fugissem juntos. Ela o viu partir sob as águas do rio escuro, protegido pela neblina da noite enquanto de longe conseguia ouvir o baralho dos Guerreiros Y'kwaia - os temíveis Y'Kwaianos - indo de encontro a eles, querendo a cabeça do branco traidor. Nakia, porém, carregava em seu ventre o fruto do amor proibido. O menino fora amaldiçoado pelo líder da tribo e jurado de morte ao completar cinco anos, como mandava a tradição.
O garoto cresceu forte e austero, rodeado de magia e habilidades com animais, flechas e arpões. Tal desenvolvimento levou os Y'kwaia a prezarem por seu caráter e o futuro que se desenhava. Não cumpriram a jura e Majid cresceu sob a proteção de seu povo, ao lado de sua mãe. Aos 10 anos, Nakia resolveu que levaria o filho para conhecer o pai, que até então nunca soubera de sua existência. Ela armou uma oportunidade de se retirar da tribo com Majid e ir à França para encontrar Frans. O menino e o bruxo tiveram a surpresa de se ligarem emocionalmente um ao outro de forma muito rápida e forte. O pai contou ao filho sobre o mundo bruxo ao qual esse tinha direito de pertencer. Contou sobre estórias dais quais Nakia não poderia falar, inclusive de Escolas onde o garoto poderia desenvolver seus poderes. Nakia e Frans, que continuava solteiro e apaixonado pela bela guerreira, tiveram mais uma noite de amor antes do retorno para a tribo.
Quando chegaram, a tribo havia descoberto da viagem e prenderam Nakia pra morrer. A mulher escapou com a ajuda de um velho amigo e fugiu com o filho. Se escondeu na mata, o que acabou levando Nakia a pegar uma doença que a consumiu. Sabendo que morria, levou Majid até a fronteira litorânea e criou uma magia tribal aprendida com o pai para chamar por Frans. Este chegou quando a mulher falecia em meio a raízes de uma velha árvore. Ali, pai e filho enterram a mulher e prometeram que cuidaram um do outro sob a Sociedade Bruxa e também, um dia, perante a tribo Y'kwaia.
Sob a tutela do pai, Majid foi levado até a África para ter suas aulas mágicas na Escola do continente. Os dois criaram laços ainda mais fortes que perduram e sofreram juntos a perda de Nakia durante um longo período. O sacrifício da mulher marcou a vida de Majid e ele sempre se empenhou para manter viva todo o que aprendeu com o ancestral conhecimento de um Y'kwaiano. Ao terminar seus estudos, especializados em rituais sagrados, o jovem Majid voltou a sua antiga tribo para exigir o treinamento de guerra que o sangue lhe dava direito. Com suas habilidade mágicas, a tribo o reconheceu como feiticeiro e lhe deu o perdão dos Y'kwaia.
Depois de algum tempo, Majid voltou para a África do Sul a fim de aprofundar seus estudos ritualísticos na região. Durante um período dedicou-se a estudar as tribos africanas que ainda cultuavam a magia antiga sem qualquer ligação com a magia exterior, tendo ele mesmo desenvolvido algumas habilidades que em um mundo diferente e moderno não seria possível. Com quase trinta anos resolve se estabelecer na sede do governo mágico africano, servindo como consultor de paranormalidades mágicas e estudos pagãos. Aos cinquenta fora indicado à Confederação Internacional dos Bruxos como membro delegado. Aos sessenta anos assumira o posto de secretário geral da confederação, cargo este que fora extinto com o surgimento do conselho superior. Atualmente é um dos conselheiros eleitos da confederação, sendo seu principal trabalho o desenvolvimento políticas públicas para as comunidades bruxas menos abastadas.
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