Sobrevivemos ao fim da saga de Harry Potter. Por mais de 12 anos distribuindo Magia!!!
Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO
|
Existem Historias que começam com "Era uma vez", outras seguem com "Em um reino muito distante...", Mas esta História começa em uma noite fria e chuvosa. Os trovões eram escutados ao longe, e seus tremores vibravam a estrutura da Mansão Baster, localizada em Bath, na Inglaterra. Os ventos cortantes entravam sem piedade pelas frestas da janela, varrendo aquele quarto escuro, porém, mais movimentado do que em qualquer outra noite. Elessar Baster, o anfritião da casa, andava de um lado ao outro, o ecoar de seus sapatos de couro eram ouvidos em todos os andares inferiores,talvez, seres microscópios tenham se afogado com as inumeras gotas de suor que percorriam o caminho de sua testa até sua queda mortal ao solo. Um Grito agudo estremesseu toda a casa, seguido por um ruido desconhecido por ele... Um choro. Seus pés tomaram uma direção contraria á do seu corpo, e meio desnorteado, correu pelos corredores, tateando qualquer coisa que o mantesse de pé no escuro, uma hora ou outra era surpreendido pela luz dos raios que invadiam impiedosas as janelas vindas nos corredores. Virou a direita, e sua visão pode entrar em foco diante da cena que talvez, tenha derretido o coração do Conde que jamais havia sorrido. Rawenna, sua esposa, estava mesmo suada e cansada, sorrindo para ele, irradiava felicidade como se de repente tivesse voltado aos seus oito anos e usasse laçarotes no cabelo. Em seus braços alvos, um embrulhinho revestido em mantas cor-de-rosa repousava tranquilamente. Ele mal podia crer no que via. Finalmente, depois de tantos anos. A familia Baster enfim havia sua primeira herdeira. Nasce Emalline Baster Rowsuell. O nome foi dado em homenagem á sua tia-avó. Preferida de sua mãe. Elessar e Rawenna vinham de familias trouxas, mas ambos eram bruxos. O que encomodava muitos no consulado magico. Já Emalline, cresceu um pouco desligada desse mundo, seus pais eram muito severos em relação á sua discrição quanto á magia. Dificilmente moviam a varinha, mesmo confinados dentro de casa... Anfinal, os criados ainda eram trouxas. Sem irmaos e sem amigos, a vida da jovem Baster não era muito interessante, porém, dentre uma ida á biblioteca e um passeio pelo parque, Emmy sempre conseguia arrumar algo para quebrar á rotina. Seus pais sempre a advertiram que nao era seguro, nem sempre pular muros e despencar de desfiladeiros com um para-quedas mal feito pode ser proveitoso. Mas ela jamais ouviu. Tudo que sempre fez foi correr pelas colinas, sentir o vento batendo ao rosto, deitar sobre a relva e espalhar milhoes de goticulas de orvalho. Sim, essa era Emalline Baster, até seus oito anos. A jovem estava no balanço naquela tarde, o sol se punha ás suas costas e ela nem podia se dar conta de que horas eram. Um gato ronronava e se contorcia gostosamente em seus pés, e ela... Nada tinha para fazer. Helena, sua dama de compania aparecera de supetão ás suas costas e muito aflita a mandara ir para dentro da casa. Sua mãe estava doente haviam alguns dias, Emma nao a vira desde entao, achavam que fosse uma virose ou algo do genero, e que a menina poderia contraria seja lá o que que a mãe tivera. A conduziram até o quarto de seus pais, a partir daí sua visão fora abalada pela imagem de seu pai, sentado numa poltrona, mirando perdidamente o horizonte. - O que aconteceu papai? - Sua voz fina e degradada pela inocencia infantil ecoou pelo aposento. O relogio de madeira de carvalho envernizada tiquetaqueava irritante na parede, quebrando qualquer silencio que poderia ter se estabelecido entre ambos. Ele nao respondeu, mas por instinto, Emalline vira o rostinho em direção á cama e pousa seus olhos sobre o corpo estirado sob leitos de lençois brancos. - Ela se foi... - A mão direita de Helena afagou seus cabelos gentilmente. Se era pena que ela sentiu, Emalline jamais saberia. A partir dai, medo, só isso. Elessar entrou em profunda depressao, levando a familia Baster á ruina. Emalline foi passar uns anos com sua avó Madalena, em Costa Vicentina, Portugal. Era uma cidade alegre, iluminada por praias lindas e um calor de matar. Mas a jovem Baster jamais teve sua paz restaurada. Os cabelos ondulados e longos serviam como uma costina espessa que jamais se abriria para o mundo, a pele morena se tornara amarelada devido á falta da luz. E os olhos mel, tao grandes e intesos, agora se tornavam opacos e sem vida. Sem alegria ou qualquer motivo maior para continuar, Emalline Baster cresceu assim. Presa entre sonhos e esperanças mirando o teto azul de seu quarto. |
Este perfil já foi visualizado 1.005 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 30/06/2011 às 01:25:04