- Julie K. Armstrong
- 1° Ano Morrigan
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NOME COMPLETO Julie Keith Armstrong
RAÇA Humana
CLASSE Mágica
ALTURA 1,55m
PESO 40kg
OLHOS Azul Intenso
CABELOS Castanho Claro
SEXO Feminino
ORIENTAÇÃO SEXUAL Heterossexual
IDADE 12 anos
DATA DE NASCIMENTO 29/02/1997
SIGNO Peixes
NOME DO PAI William Armstrong
NOME DA MÃE Julliet Armstrong
ORIGEM SANGUÍNEA Desconhecida
LOCALIDADE Beauxbatons
CIDADE/PAÍS Londres/Inglaterra
NÍVEL 1°
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Animal de Estimação:
Este personagem não possui um animal de estimação!
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Feitiços Aprendidos por este Personagem:
Um total de 9 magias...
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Total de Itens no Inventário:
1 diferentes itens
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Dados do Jogador:
Isabela Teixeira
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Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!
Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.
Os anos que seguiram se tornaram como velhas páginas escritas de um teatro sem público. Julie passara a viver com o padrinho depois da trágica morte da avó, mas ele não era como um pai, como um avô ou qualquer tipo de parentesco. Não havia nenhum relacionamento íntimo entre os dois; nenhuma demonstração de carinho ou apego. Nada. O homem a tratava como se ela fosse uma importante peça de xadrez, educando-a de uma forma extremamente rígida, até remover sua última gota de cansaço. Para a criança isso era absurdo, treinava sua manipulação do conhecimento dia após dia sem conseguir causar uma evolução considerável. Com as pequenas demonstrações de magia que conseguia produzir acreditava ter algum talento, muito embora não era uma especialista. Era apenas... Como é mesmo o termo? Treinada. Treinada para sobreviver dia após dia com a verdade jogada em seus olhos. Forçada a agüentar cenas de assassinato em seus sonhos; primeiro o irmão mais velho e depois a avó. Pouco a pouco Julie Armstrong sentia que perdia o lugar a que pertencia, se é que já pertenceu a algum lugar, apenas entregava suas forças para um estranho que não lhe revelava nada. Mas isso não duraria. Numa noite qualquer, que o céu não estava negro como nanquim e as estrelas não se destacavam como pequenos pingentes de brilhante, uma decisão se formava na mente da garota. Uma fuga. Não era nada muito inteligente, mas era tudo o que podia imaginar como ação. Deitada naquele mesmo quarto que viveu por mais de dez anos Julie formava em seus pensamentos o esboço de um plano. Não deveria ser difícil fugir, o padrinho não a queria ali como prisioneira ou algo do gênero. Mas ela não queria apenas sair daquele lugar detestável. Aquele homem havia tirado dela toda infância que ela poderia ter tido, educando-a de forma quase militar talvez para tirar lucro quando tudo tivesse acabado. Ela precisava de algo para alimentar o próprio ego, um troféu, uma lembrança. Ela não queria esquecer o homem que conspirou com a família dela. Com a carda de aceitação na escola de magia escondida em uma trouxa, ela seguiu com os esboços de planos que tinha em mente. Segurando a respiração empurrou a porta com toda a cautela que conseguiu reunir. Saiu do quarto em meio a passos silenciosos, e com todo aquele barulho ao seu redor -para não dizer o contrário- poderia escutar as batidas do próprio coração, do vento açoitando a velha casa de madeira e da respiração ritmada do velho homem. Suspirou com alívio, ele realmente estava dormindo. Entrou mais uma vez em seu próprio quarto, jogando sua parca bagagem da janela para o jardim, observando a movimentação ali fora. Voltou para a porta, Revirando sua mente na procura do local aonde o mestre guardava a foto que tanto lhe significava, que tanto reverenciava. Não deveria ser problemático chegar lá, se fosse silenciosa. Com poucas dosagens de ar a cada respiração a menina prosseguiu, encontrando seu destino poucos minutos depois, no quarto do padrinho. Abriu a gaveta já prevendo o que haveria ali dentro, o desajeitado estojo de madeira antiga, ornamentado por pequenas jóias em toda sua extensão. Jolie passou a mão por cima da superfície para sentir a textura, como se fizesse carinho em algo que desejasse muito. Seus olhos brilhavam de expectativa. Agora, nada poderia impedi-la. Removeu o estojo da gaveta, colocando-o com calma no chão, fechando silenciosamente a gaveta enquanto fitava o tutor com desdém. Aquela fotografia, para ele, certamente veleira muito mais do que ela mesma. Ele pagaria por ter armado tudo aquilo. Sorriu com malícia, levantando-se e rumando para a saída. [...] No portão, com a bagagem presa as costas e o trofeu sob suas mãos, cantava sua vitoria silenciosamente, dando adeus ao que havia sido sua casa amaldiçoada por muito tempo.
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