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Na Zonko's não citamos nenhum dos personagens dos livros ou filmes. Vivemos no mundo mágico, mas nem Harry Potter, Voldemort, Dumbledore, Comensais da Morte e etc. existiram em nosso mundo, com isso você não pode usar nenhum sobrenome dos personagens dos filmes ou livros. O fórum encontra-se nos dias atuais, no ano de 2013 d.c. e as condições climáticas variam de dia para dia e de tópico para tópico, conforme você poderá observar. O nosso período letivo dura oito meses contando com as férias. Nossos adultos recebem por dia de presença e seus tópicos em ON lhe renderão pontos e goldens (nossa moeda). Você nunca poderá interpretar a ação de outro personagem (salvo com autorização), mas poderá interpretar livremente o seu personagem (seja sempre coerente), lembrando que toda ação possui uma reação. A capital do Mundo mágico está localizada em Vaduz, Liechtenstein.

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Inglaterra Ruby DVonn [ 7191 ]

Situação Atual: CADASTRO NORMAL E ATIVO

  • Ruby DVonn
  • 6° Ano Slytherin
  • 6° Ano Slytherin

  • NOME COMPLETO

    Ruby Millardez D'vonn

  • RAÇA

    Humana

  • CLASSE

    Mágica

  • ALTURA

    1,57m

  • PESO

    48kg

  • OLHOS

    Verde Intenso

  • CABELOS

    Ruivo Intenso

  • SEXO

    Feminino

  • ORIENTAÇÃO SEXUAL

    Heterossexual

  • IDADE

    16 anos

  • DATA DE NASCIMENTO

    07/10/1993

  • SIGNO

    Libra

  • NOME DO PAI

    Gerard D'vonn

  • NOME DA MÃE

    Nicole Millardez D'vonn

  • ORIGEM SANGUÍNEA

    Sangue Puro

  • LOCALIDADE

    Hogwarts

  • CIDADE/PAÍS

    Londres/Inglaterra

  • NÍVEL

  • Animal de Estimação Animal de Estimação:

    Este personagem não possui um animal de estimação!

  • Feitiços Aprendidos Feitiços Aprendidos por este Personagem:

    Um total de 133 magias...

  • Inventário Total de Itens no Inventário:

    1 diferentes itens


    • 1 un de Varinha de Marfim, 25cm, Cílios de Leprechaun, Razoávelmente Flexível
  • Dados do Jogador Dados do Jogador:

    Déborah Amâncio

  • Ajuda

    Abaixo você confere alguns links para tutoriais e textos importantes que vão te ajudar a entender melhor o funcionamento do nosso jogo!

    Em caso de dúvidas procure alguém da Staff ou algum jogador mais antigo para lhe auxiliar.


Mal era possível ver o céu através da densa camada de nuvens que encobriam o crepúsculo daquele dia de outono. Além dos ruídos que o vento frio provocava balançando as vidraças dos janelões da imponente mansão D’Vonn, não era possível ouvir mais nada, e isso era o que mais afligia Gerard D’Vonn. Importante membro da alta sociedade britânica, herdeiro de um grande império econômico que atravessava gerações sem qualquer tipo de oscilação negativa, e grande influência nas decisões ministeriais por ter contato direto com o atual Ministro da Magia daquele tempo, Gerard não possuía receios e medos, ou mesmo motivo para tê-los. Contudo, naquele momento em que sua esposa Nicole estava presa em sua alcova, prestes a dar a luz ao futuro herdeiro de todo aquele império, ele se sentia a mais amedrontada das criaturas. Não era apenas pelo simples fato de que daria a luz ao futuro de seu legado, mas sim pelo parto em si. O médico já havia lhe alertado que aquela gravidez era de risco e que dar continuidade a ela seria por a vida não somente da esposa como também do seu futuro filho em perigo. Mas ele não deu ouvidos e Nicole se absteve de demonstrar sua opinião. Fora como havia sido educada. Ela era uma jovem de família tradicionalíssima bruxa, não tão rica quanto a de seu marido, mas que se mostrava digna de ter seu sobrenome agregado ao dos D’Vonn. Educada sob os velhos costumes, Nicole era a esposa submissa e prestativa, que estava sempre disposta a se comprometer com os interesses do marido. Mas aquele, o de ter um filho, apesar das implicações, era também compartilhado por ela. Por esse motivo principal, ela não se manifestou contra a vontade do mesmo e deu seguimento aquela gravidez difícil.

Agora estavam colhendo frutos de sua insistência. O silêncio era preocupante, mas o súbito grito que se seguiu, de desespero e dor, foi como uma punhalada na espinha dorsal, fazendo um arrepio percorrer toda extensão da mesma. Gerard não precisava se olhar no espelho para perceber que estava branco como papel, e não precisou se esforçar muito para reconhecer a voz daquela que havia gritado. Era a voz de sua esposa Nicole. Ela estava dando a luz. Elfos começaram a saltar para fora do quarto carregando toalhas ensangüentadas, para voltarem com toalhas brancas e água morna em uma bacia. Gerard os acompanhava com preocupação e esperava encontrar em seus olhares algum sinal de conforto apesar de a maior parte do tempo os destratar como os seres inferiores que eram. As criaturas, por sua vez, não lhe devolviam olhar algum, mas não como retribuição pelo desprezo do patrão, mas porque se esforçavam em correr o mais rápido que podiam sem perder o equilíbrio com a quantidade de coisas que carregava. Gerard, por sua vez, caminhava para os lados, o olhar tentando se concentrar nos desenhos abstratos do mármore do chão, mas sem conseguir tal intento, já que os gritos voltaram ecoar através do corredor.

Quase uma hora depois, exatamente quinze minutos desde o último e mais intenso dos gritos dados pela mulher, a parteira bruxa que estava cuidando do nascimento do futuro herdeiro dos D’Vonn saiu do quarto e anunciou que, com muito custo, ambos, mãe e bebê haviam sobrevivido àquele parto. Gerard saltou a frente, correndo em direção ao quarto, não dando chances da parteira concluir completamente seus anúncios. Somente tomou cuidado para não fazer barulho quando já estava no meio dos aposentos de sua esposa. Ela estava deitada suada em meio a uma infinidade de lençóis brancos recém-trocados. Sua expressão era de pura exaustão, mas ela ainda tinha forças para olhar para o próprio marido e sorrir, satisfeita por ter sobrevivido e completado sua obrigação daquela vez. Seu olhar, contudo, modificou-se singelamente quando o marido se apressou em dirigir-se até o berço posto do lado da cama. Gerard mal percebeu. Afastando as cortinas que protegiam o recém-nascido bebê, Gerard o observou com atenção. Tinha ainda a cara amassada, indistinguível de todo bebê que acabara de nascer. Apesar disso, reconheceu alguns poucos fios ruivos brotando do alto de sua cabeça branca, por que o bebê era realmente muito branco, e viu nele as características herdadas de sua linda esposa. O bebê de mexeu um pouco para o lado, incomodado com o cheiro daquela nova presença ao seu redor e foi possível ver que ele tinha um laço posto do lado de sua cabeça. Um laço cor de rosa. Gerard ficou apático. Os olhos de Nicole, apesar do peso do cansaço arregalaram-se, percebendo que ele já havia notado o que acontecera. O homem ergueu o laço com uma das mãos e o examinou para ter certeza de que era verdade e, só então, olhou para Nicole. Ela tinha os lábios entreabertos, mas nenhuma força para lhe falar. Não seria necessário. Através de seus olhos ele conseguia traduzir um pedido de desculpas, muito embora ele não tivesse a intenção de lhe desculpar por não ter lhe dado um filho homem.

Somente depois de sair do quarto da esposa, Gerard se deixou escutar a parteira lhe informar de que havia sido uma menina, e não um menino a ter nascido naquele dia. Antes mesmo que ele tivesse a oportunidade de perguntar, ela também fez questão de explicar que o parto fora muito complicado e que dificilmente Nicole poderia gerar outras crianças. Com aquela notícia Gerard se enfureceu ao ponto de destruir um cômodo da casa. Nicole escutava tudo ainda em seu quarto, impossibilitada de falar e confortar o marido, apesar de acreditar que a última pessoa a quem ele queria ver no momento ao seu lado era ela. A mãe chorava baixo enquanto amamentava sua filha, que tinha seus intensos olhos verdes fixos em sua progenitora enquanto mamava. Ruby seria seu nome dali para frente.

A família D’Vonn também é uma família de tradições e, a principal delas, implicava no nascimento daquela criança. Diziam que para que a família continuasse a prosperar cada vez mais, o primogênito de cada família deveria ser um filho homem, assim como Gerard fora o primeiro filho de seu pai, e assim por diante. Ruby quebraria essa tradição sendo a primeira mulher o que foi visto por toda família como um sinal de uma catástrofe vindo e o declínio o império da família D’Vonn. Ao lado da criança, apenas sua mãe a defendia do restante da família, que imaginavam toda espécie de atrocidade a se fazer para impedir que ela se tornasse a maldição dos D’Vonn. Foi nessa atmosfera de intrigas e velhas tradições que a ruivinha cresceu. Desde cedo ela descobriu que se tratava de uma espécie de maldição em sua família, mas ao contrário do que muitos pensavam, ela não tentava demonstrar o contrário. Desde que sua tentativa de aproximação com seu pai resultou num tratamento completamente frio e desprezível, Ruby decidiu chutar o pau da barraca e realmente agir como se tivesse nascido para trazer a desgraça, muito embora, para uma criança do seu tamanho, isso não passasse de algumas traquinagens dentro de casa.

Ruby sempre foi uma garotinha baixinha para a sua idade. Ruiva como sua mãe, conservava madeixas longas e lisas. Tinha a pele branca, mas seus olhos e seu temperamento eram sem dúvida herança de seu pai e às vezes ela acreditava que ele não conseguia olhar para ela pelo simples fato de não suportar ver o quanto eles eram parecidos. Tem um temperamento difícil, é uma garota de opinião própria, travessa, esperta, maliciosa e má no sentido real da palavra. Não se importa em machucar as pessoas e somente pensa no próprio benefício. Apesar disso, tem a capacidade de cultivar amizades quando estas lhe trazem algum tipo de vantagem. Possui um senso de proteção absurdo principalmente para com aqueles com quem se importa, os poucos, e toma partido de suas lutas bem como de suas inimizades. Possui senso de liderança e em geral sua voz e seus conselhos são sempre ouvidos com atenção. É ótima com feitiços de ataque, mas não dispensa um bom mano-a-mano e utiliza vassouras como ótimas armas de ataque. Apesar de ser baixinha, condição que se tornou motivo constante de piadinhas a seu respeito, ela é bastante ágil e forte, e por ser persistente e dura na queda, facilmente consegue o respeito e o temor das pessoas ao seu redor. Só tem como defeitos o fato de ser infantil e mimada, e quando a coisa aperta, ela pode apelar para o choro, afinal não passa de uma criança. Em casa, adora aprontar e, por isso, a melhor notícia que chegou a mansão foi a carta convite e Hogwarts, lhe chamando para ingressar na maior escola de magia e bruxaria da Inglaterra.



Este perfil já foi visualizado 1.044 vezes. Atualizado pela ultima vez em: 16/07/2011 às 20:39:12